CPI: um dia após prisão, depoente recusa acordo para dizer a verdade
Francieli esperou uma hora por início de oitiva Adriano Machado| REUTERS 07.07.2021 A ex-coordenadora do PNI (Programa Nacional de Imunizações) Francieli Fantinato recusou na abertura de seu depoimento nesta quinta-feira (8), à CPI da Covid, o compromisso de dizer a verdade. Francieli foi exonerada em junho, quando já era investigada pela CPI, que pediu a quebra de sigilo telemático e telefônico da ex-servidora. Ela tem a seu favor um habeas corpus, concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que lhe garante o direito de ficar calada durante o depoimento desta quinta. Ao ser questionada pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), se, apesar do habeas corpus, "gostaria de firmar o compromisso de dizer a verdade", ela disse apenas "não". O pedido para o depoimento de Francieli foi feito pelo senador Otto Alencar (PSD-BA). Segundo o parlamentar, a servidora editou nota técnica aos estados recomendando a vacinação de gestantes que tinham recebido a primeira dose da AstraZeneca com qualquer vacina que estivesse disponível, sem nenhuma comprovação de segurança ou eficiência dessa medida nas grávidas.
CPI: um dia após prisão, depoente recusa acordo para dizer a verdade
Francieli esperou uma hora por início de oitiva Adriano Machado| REUTERS 07.07.2021 A ex-coordenadora do PNI (Programa Nacional de Imunizações) Francieli Fantinato recusou na abertura de seu depoimento nesta quinta-feira (8), à CPI da Covid, o compromisso de dizer a verdade. Francieli foi exonerada em junho, quando já era investigada pela CPI, que pediu a quebra de sigilo telemático e telefônico da ex-servidora. Ela tem a seu favor um habeas corpus, concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que lhe garante o direito de ficar calada durante o depoimento desta quinta. Ao ser questionada pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), se, apesar do habeas corpus, "gostaria de firmar o compromisso de dizer a verdade", ela disse apenas "não". O pedido para o depoimento de Francieli foi feito pelo senador Otto Alencar (PSD-BA). Segundo o parlamentar, a servidora editou nota técnica aos estados recomendando a vacinação de gestantes que tinham recebido a primeira dose da AstraZeneca com qualquer vacina que estivesse disponível, sem nenhuma comprovação de segurança ou eficiência dessa medida nas grávidas.