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quarta-feira, 22 de maio de 2024

O milagre do terço salvou os missionários em Hiroshima

Os padres Hugo Lassalle (Superior dos jesuítas no Japão), Hubert Schiffer,
Wilhelm Kleinsorge e Hubert Cieslik [assinalados no círculo da foto]
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






No dia 6 de agosto de 1945, solenidade da Transfiguração de Nosso Senhor e praticamente no fim da II Guerra Mundial, a aviação americana lançou sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, a bomba atômica “Little Boy”, de urânio, que provocou a morte de 140 mil pessoas, mais de 70 mil feridos, e grande parte da cidade destruída.

Três dias depois, a mesma aviação lançou a bomba nuclear de plutônio, “Fat Man”, sobre a cidade de Nagasaki. Essa bomba destruiu a catedral da Imaculada Conceição, matando muitos católicos que estavam no templo.

Foi a primeira e única vez em que armas nucleares foram usadas contra alvos civis.

Devido à radiação, entre dois a quatro meses após os ataques atômicos, os efeitos agudos das explosões mataram entre 90 e 166 mil pessoas em Hiroshima, e 60 a 80 mil em Nagasaki.

Durante os meses seguintes, várias pessoas morreram por causa do efeito de queimaduras, envenenamento radioativo e outras lesões, que foram agravadas pelos efeitos da radiação.

Nesse terrível cenário, ocorreu nessa cidade um fato surpreendente, que passou a ser conhecido como o “Milagre de Hiroshima”: quatro sacerdotes jesuítas alemães sobreviveram à catástrofe, inclusive a seus efeitos, apesar de estarem muito perto do local onde a bomba explodiu.

Pe. Hubert Schiffer SJ
Esses religiosos eram os padres Hugo Lassalle (Superior dos jesuítas no Japão), Hubert Schiffer, Wilhelm Kleinsorge e Hubert Cieslik.

No momento da explosão, eles se encontravam na casa paroquial da igreja de Nossa Senhora da Assunção, um dos poucos edifícios que resistiu à bomba.

Um dos sacerdotes estava celebrando a Santa Missa, outro tomava o café da manhã e os demais se encontravam em dependências da paróquia.

O edifício religioso sofreu apenas danos menores, como vidros quebrados, conforme escreveu o Pe. Hubert Cieslik em seu diário, mas nenhum dano em consequência da energia atômica liberada pela bomba.

O Pe. Schiffer escreverá depois o livro O Rosário de Hiroshima, no qual narra tudo o que lhes sucedeu naqueles dias fatídicos.

Os religiosos atribuem sua preservação a uma proteção particular da Santíssima Virgem, pois “vivíamos a mensagem de Fátima e rezávamos juntos o Rosário todos os dias”.

Quando, mais tarde, esses jesuítas receberam tratamento médico, foi-lhes dito que devido à radiação eles teriam lesões graves, enfermidades, e inclusive uma morte prematura.

Porém, contra todas as expectativas, tal não sucedeu. Nenhum deles teve qualquer transtorno físico.

Pelo contrário, em 1976 — 31 anos depois do lançamento da bomba —, o Pe. Schiffer participou do Congresso Eucarístico de Filadélfia, onde relatou sua história.

Ele confirmou que os quatros jesuítas ainda viviam, sem nenhuma enfermidade.

Isso foi comprovado por dezenas de médicos que os examinaram cerca de 200 vezes nos anos posteriores, não encontrando qualquer sinal da radiação em seus corpos.

Catedral da Assunção de Nossa Senhora, em HIroshima, o novo templo hoje
Catedral da Assunção de Nossa Senhora,
em Hiroshima, o novo templo hoje
O Pe. Hugo Lassalle continuou em Hiroshima, e em 1948 naturalizou-se japonês com o nome Enomiya Mabiki.

De passagem por Roma, recebeu do Papa Pio XII autorização para recolher fundos destinados a reconstruir a igreja dedicada à Assunção de Nossa Senhora.

Em 1959, com a elevação de Hiroshima a diocese pelo Papa João XXIII, ela passou a ser catedral.

Sua construção começou em 1950 e foi concluída no dia 6 de agosto de 1954, nove anos após a explosão da bomba atômica.

É preciso dizer que a rendição do Japão se daria na solenidade da Assunção da Virgem aos Céus, 15 de agosto de 1945, poucos dias depois da explosão das bombas atômicas.

Hiroshima foi reconstruída totalmente, com aquela tenacidade própria aos filhos do Sol Nascente, contando hoje com mais de um milhão e cem mil habitantes.


(Fonte: ACIPrensa)


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quarta-feira, 6 de março de 2024

Lourdes e a Mediação Universal de Nossa Senhora

Nossa Senhora de Lourdes. Igreja da Madelaine, Paris.
Nossa Senhora de Lourdes. Igreja da Madelaine, Paris.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Dos muitos aspectos que tem a devoção de Nossa Senhora de Lourdes, um me parece que tem sido insuficientemente acentuado e é o seguinte: os senhores sabem que para o Reinado de Maria, uma verdade fundamental é a Mediação Universal de Nossa Senhora.

Porque para Nossa Senhora ser verdadeiramente Rainha, é preciso que Ela possa junto a Deus tudo quanto Ela queira, pois é por esta forma que Ela governa o mundo.

Nossa Senhora, pela Sua própria natureza, – Ela tem uma natureza humana como a nossa – não tem mais poder sobre os astros, sobre os homens, do que nós temos.

De maneira que, para ter o reinado de todo o universo, para ser a Rainha de todos os Anjos, a Rainha de todos os Santos, a Rainha de todos os homens, a Rainha de todo o mundo material e dominadora terribilíssima e completa do demônio, Ela precisa ter a graça de Deus.

E é exatamente enquanto ponto de convergência de todas as graças de Deus que ela é Rainha.

A onipotência de Nossa Senhora tem sido muitas vezes chamada, e muito adequadamente, onipotência suplicante, porque é por meio da súplica que Ela faz, que Ela pode tudo.

Porque Ela pode tudo junto dAquele que pode tudo, é por isso que é Rainha. E, portanto, o Reinado de Nossa Senhora é o reinado das súplicas que Ela faz, do valor das orações que Ela oferece.

Portanto, a realeza de Nossa Senhora está numa conexão íntima com o fato de Ela ser o canal de todas as graças. Ela é a Rainha de tudo porque todas as graças passam por Ela.

Todas as graças que são dadas aos homens, são dadas pelas mãos dEla. Todos os pedidos que os homens fazem são apresentados por meio dEla.

E se todos os santos e anjos do Céu pedissem algo que não fosse por meio dEla não obteriam. Ela sozinha, pedindo sem nenhum deles, obtém. De tal maneira o foco da predileção Divina se concentrou por inteiro nEla.

Lourdes: Basílica do Rosário
E depois, parte dEla de novo para toda a criação.

É porque Ela é medianeira de todas a graças que Ela é onipotente.

Há, portanto, uma espécie de correlação íntima entre uma coisa e outra.

Agora, as aparições de Lourdes se inserem numa série de aparições de Nossa Senhora no século XIX, que são as mais célebres dessas aparições e, debaixo de alguns pontos de vista, merecidamente as mais célebres.

Essas aparições de Nossa Senhora no século XIX, que culminam com Fátima, culminam com a afirmação do Reinado de Maria.

E a aparição de Lourdes, portanto, está num pontilhado de aparições que são como que, nas noites extremas de nossos dias, uma clarinada do Reino de Maria, pontos alvos anunciando que o Reino de Maria virá.

Em Lourdes, em cada uma dessas aparições, seria muito interessante estudar a presença da idéia da Mediação Universal das graças e do Reinado de Maria.

Em Lourdes, especialmente, se pode dizer debaixo de um título: Nosso Senhor poderia ter dado essa fecundidade estupenda de milagres a um santuário dEle.

Na França, por exemplo, há um santuário magnífico consagrando uma devoção estupenda a Ele, que é o Santuário de Paray-le-Monial, onde Nosso Senhor fez suas revelações a Santa Margarida Maria Alacoque.

Ele poderia perfeitamente fazer com que esses milagres se dessem lá, se dessem em todos os santuários consagrados a Ele.

Mas Ele quis que a maior fonte de milagres que houve na História da Igreja, na História do mundo, fosse num santuário consagrado a Nossa Senhora.

Lourdes: rezando no local onde rezava Bernadette
Quer dizer que Ele quis que aquelas curas todas só fossem obtidas sob a égide de Nossa Senhora, depois de uma aparição de Nossa Senhora, como uma graça de Nossa Senhora, e mediante um pedido feito a Nossa Senhora.

Ou seja, Ele quis que todas essas curas estupendas passassem pelas mãos dEla.

Quis que passassem para que?

Evidentemente para documentar o dogma, que ainda não é dogma, é verdade de fé, da Mediação Universal, para os homens compreenderem bem até que ponto Ela pode tudo.

As piores doenças, os maiores males, os sofrimentos mais horrorosos Ela cura, toma as leis mais inflexíveis da natureza e as elimina. Ela vence tudo: uma pessoa que vê sem nervo ótico...

Isso é um tal domínio de Nossa Senhora sobre a natureza, como mais não se pode imaginar! Bem, isto tudo é feito por meio dEla.

Por que? Para mostrar que todas as graças vêm por meio dEla. E a presença de todas as graças nas mãos dEla para serem distribuídas, por sua vez, quer dizer que Ela é a Rainha do Céu e da Terra. E por Ela passa tudo.

(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, 4 de fevereiro de 1965. Sem revisão do autor.)



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quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Lourdes: como se constata um milagre científicamente

Luis Dufaur
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Para o processo de reconhecimento médico de um milagre foi instituído em Lourdes um Bureau Médico.

Esse Bureau tem sede no próprio santuário e está sempre à disposição de quem se apresente. Fazem parte dele médicos de todas as especialidades, católicos ou não católicos.

Qualquer médico presente no santuário pode assistir à verificação de cura que esteja sendo feita.

O fiel que se julga beneficiado pode se apresentar no Bureau. Nessa ocasião é elaborada uma ficha clínica do caso e feito um primeiro reconhecimento médico.

No momento de se apresentar ao Bureau, é fundamental que o interessado vá acompanhado da documentação que comprove o estado da doença antes da cura (resultados de exames, atestado médico sobre a natureza e gravidade da doença etc.).

Milhares de casos não foram aceitos para estudo por carência desse tipo de documentação, apesar de parecerem verdadeiros milagres.

Quando o Bureau julga — à luz dos documentos e da análise in loco — que o caso tem características extraordinárias, o interessado é convidado a voltar dentro de um ano, para verificar se a cura é durável.

Houve casos de fiéis que voltaram até vários anos consecutivos para conferir que a cura era definitiva.

Quando os médicos do Bureau, após atento exame, se pronunciam pela inexplicabilidade da cura, todo o dossiê é encaminhado a uma segunda instância: o Comitê Médico Internacional de Lourdes — CMIL.

O CMIL é inteiramente independente e nem sequer tem sede em Lourdes.

Ele revisa todos os dados, pode proceder a novas investigações e análises, e até ao exame da pessoa curada, ou consultar especialistas alheios ao Comitê.

Satisfeitas todas as exigências, os membros do Comitê devem responder a uma série de 16 perguntas, que não deixam margem a objeção alguma sobre a natureza da cura.

Por fim, devem responder “sim” ou “não” à pergunta: “A cura constatada em ....... constitui, nas condições em que aconteceu ou se mantém, um fenômeno contrário às observações e às previsões da experiência médica, sendo cientificamente inexplicável?”.

Caso pelo menos dois terços votem pelo sim, o dossiê com o parecer final é encaminhado para o Bispo da diocese do miraculado, para eventual proclamação canônica. O processo todo costuma durar anos.


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quarta-feira, 19 de julho de 2023

Paradoxo em Lourdes: muitos milagres reconhecidos pela ciência e poucas proclamações canônicas

Alice Couteault: um dos milagres estudados e aprovados
Alice Couteault: um dos milagres reconhecidos
e canonicamente aprovados
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Até 1998, 6.772 casos foram julgados “inexplicáveis”. Mas só 68 foram reconhecidos oficialmente pela Igreja.

O mais recente reconhecimento aconteceu em 11 de fevereiro de 2018, na pessoa da irmã Bernadette Moriau, da diocese de Beauvais, França, curada em 11 de julho de 2008.

Tais cifras são como “a árvore que oculta a floresta que há por trás”, segundo um ditado francês.

Com efeito, muitas pessoas não sabem que existe o Bureau Médico, não se apresentam e nenhuma apuração pode ter lugar.

Muitas outras não conservam, ou não tiveram a documentação médica que serve para documentar o milagre ou, ainda, não podem voltar nos anos seguintes para os exames indispensáveis.

Um número ainda maior é objeto de curas que os beneficiados têm certeza de serem sobrenaturais. Mas as doenças não têm características ou proporções para serem apresentadas ao Bureau.

Por exemplo, mau funcionamento de órgãos, distúrbios neuro-vegetativos ou psiquiátricos.

Maior ainda é o número de males de tipo espiritual ou moral, casos que não são suscetíveis de análise médica.

Ainda mais vasto é o leque dos favorecidos com graças que resolvem problemas de índole familiar, afetiva, profissional, econômica etc., que não entram no âmbito da medicina.

A crise da Igreja e a “pusilanimidade” freiam muitos reconhecimentos

Pode-se perguntar: havendo mais de seis mil casos certificados como inexplicáveis, por que apenas 70 foram reconhecidos pela Igreja?

Em 1862 — isto é, quatro anos após as aparições — foram proclamados sete milagres, mas depois houve silêncio até 1907.

Esse período foi marcado por governos ateus ou anticlericais na Franca. O Prof. Yves Chiron no livro “Enquête sur les miracles de Lourdes” (“Inquérito sobre os milagres de Lourdes”, Ed. Perrin, Paris, col. Synthèses historiques, 2008) julga que os bispos naquela circunstância histórica deixaram-se levar pela “pusilanimidade”.

Tinham medo de “ofender” governos que impulsionavam a Revolução anticristã declarando publicamente a veracidade dos milagres.

São Pio X estimulou os bispos a reconhecerem os milagres
São Pio X estimulou os bispos a reconhecerem os milagres
Tal situação cessou com São Pio X.

Este Papa, consciente do dever de todo Vigário de Cristo, deu mais uma prova de sua prudência e determinação.

Incitou corajosamente os Bispos franceses a reconhecerem os milagres, de preferência em cerimônia de grande aparato e edificação para os fiéis.

Foi assim que entre 1907 e 1913 ocorreram 33 proclamações, a metade de todas as havidas em quase 150 anos de milagres.

Porém, com a morte do Pontífice santo, o “desinteresse dos Bispos” provocou um novo “silêncio da Igreja”, segundo Chiron.

A omissão abrandou-se um pouco no fim do espantoso cortejo de catástrofes, com dezenas de milhões de mortes, da Segunda Guerra Mundial.

A partir de 1946 houve reconhecimentos eclesiásticos, embora a conta-gotas. Mas cessaram em 1965, ano de encerramento do Concílio Vaticano II.

“Bom número de Bispos tem podido julgar as proclamações de milagres como 'inaptas pastoralmente', considerando o espírito dos tempos pós-conciliares”, conclui o Prof. Chiron.

Entretanto, merecem menção duas felizes exceções: uma em 1976 e outra em 1978. Depois, o deserto de proclamações continuou até 1999, quando o Bispo de Angoulême (França) reconheceu canonicamente o caráter autêntico de uma cura.

E ainda mais recentemente duas na Itália e uma na França. Sem dúvida muito pouco considerando os milhares de processos científicos declarando que as curas foram inexplicáveis segundo as ciências humanas.

Chiron registra uma tendência, entre altos eclesiásticos, de tratar a palavra milagre como se fosse proibida. Em seu lugar, utilizam-se fórmulas pouco claras para o comum dos fiéis ou que diminuem a importância da cura milagrosa.


Leia na coluna da esquerda, um por um, todos os milagres reconhecidos.



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quarta-feira, 24 de maio de 2023

Ganhou o Prêmio Nobel de Medicina, é agnóstico, mas diz que em Lourdes “existe algo inexplicável”

Dr. Luc Montagnier, do Instituto Pasteur de Paris  Prêmio Nobel de Medicina em 2008
Dr. Luc Montagnier, do Instituto Pasteur de Paris
Prêmio Nobel de Medicina em 2008
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O bacteriólogo Luc Montagnier, Prêmio Nobel de Medicina de 2008, fez declarações cujo impacto perduram até hoje.

Foi no primeiro colóquio científico internacional organizado pelo Santuário de Lourdes nos dias 8 e 9 de junho de 2012, segundo informou em seu tempo o jornal “La Croix” de Paris.

Entrevistado naquela ocasião por “La Croix”, o biólogo que é agnóstico declarado, reconheceu que nos milagres de Lourdes “existe algo inexplicável”.

A guisa de esclarecimento do que ele não consegue explicar, disse: “pode se imaginar que as doenças podem ser curadas de uma forma diversa da que a medicina conhece no momento presente”.

Essa forma que a medicina não compreende e que maravilha aos estudiosos é o que se chama “milagre”. Mas, o agnóstico professor pena a tirar esta última consequência, entretanto, tão sensata, até linguisticamente.

Não é o primeiro cientista que tenta achar alguma causa material. Neste blog temos citado muitos deles que analisaram a água em épocas diversas e de pontos de vista diferentes.

Prêmio Nobel de Medicina: em Lourdes "existe algo inexplicável"
Prêmio Nobel de Medicina: em Lourdes:
"existe algo inexplicável"
Montagnier veio assim a atualizar as investigações físico-químicas sobre a “água milagrosa” de Lourdes, acrescentando sua grande autoridade em virologia.

O Prêmio Nobel reconheceu na entrevista que a medicina não tem dados para explicar os milagres de Lourdes.

Ele disse: “alguns fenômenos inexplicáveis podem acontecer. Doentes que estavam desenganados passam a viver muitos anos. Eu não tenho explicação neste momento”.

O cientista ficou surpreso constatando a ausência de elementos científicos que expliquem essas curas que entretanto são — eis o paradoxo — cientificamente verificadas: “no entanto sabemos muito pouco. As recuperações milagrosas de Lourdes são muito raras, mas são reconhecidas”.

“Eu tento achar explicações racionais para toda cura e eu sei que tal vez não conseguirei. Há coisas que permanecem sem explicação até o dia de hoje e tal vez serão explicáveis”, pela ciência, obviamente, acrescentou Montagnier.

Montagnier afirma não excluir nada, diferentemente de outros colegas seus.

Mas, tenta acenar com alguma causa nas propriedades do elemento água: “através de estudos com alguns colegas, deparei-me com o fato de a água possuir algumas propriedades extraordinárias (…) tal vez também a de Lourdes.

Só a água de Lourdes, que é natural, faz milagres. Por quê?
Só a água de Lourdes, que é natural, faz milagres. Por quê?
“Neste momento, não disponho de dados específicos, mas sei que a água pode manter estruturas que ficarão impressas no DNA e pode transferir a informação genética. Tentarei adaptar os meus conhecimentos com o fenômeno de Lourdes”.

Sendo assim, por quê a água de outros mananciais, tão natural como a de Lourdes, não faz “milagres” análogos aos que a ciência constatou em Lourdes?

Não cabe à ciência declarar que tal cura foi ou não “milagrosa”. Isso é tarefa da autoridade eclesiástica, portanto tarefa religiosa.

Mas a ciência age em seu campo reconhecendo, ou não, se tal cura se explica, ou não, segundo os conhecimentos e procedimentos científicos aceitos. E o egrégio Prêmio Nobel acabou reconhecendo a inexplicabilidade das curas da “água milagrosa” de Lourdes.

A água de Lourdes é água natural potável e boa. E mais nada. A causa dos milagres é a graça divina. E Deus quis dispensar graças de cura por meio da intercessão de Nossa Senhora e da água natural da Gruta de Lourdes.

Ele enviou sua Mãe Santíssima que apareceu a Santa Bernadette. E Nossa Senhora mandou beber e se lavar com a água da Gruta, em sinal de penitência, submissão, reconhecimento e louvor da Imaculada Conceição.

Trata-se da fonte que flui na Gruta das Aparições (video embaixo), que a própria Santa Bernadette Soubirous encontrou escavando a terra, seguindo as orientações da Santíssima Virgem Maria.

Vídeo: A fonte da "água milagrosa" de Lourdes


Por sinal, a água da gruta não é o único instrumento das curas em Lourdes.

Dos 70 milagres canonicamente reconhecidos (ver lista completa na coluna da esquerda), 48 estão diretamente relacionados com a água de Lourdes.

Mas, os outros 21 aconteceram em outras circunstâncias, notadamente durante a Bênção do Santíssimo aos doentes na basílica, ou no pátio, do Santuário.


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quarta-feira, 15 de março de 2023

Nosso Senhor quer que o santuário dos milagres seja de Nossa Senhora

Basílica de Paray-le-Monial,
cidade onde apareceu o Sagrado Coração de Jesus
Luis Dufaur
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As aparições de Lourdes se inserem numa série de manifestações de Nossa Senhora no século XIX, que são merecidamente as mais célebres das aparições.

Essas aparições de Nossa Senhora no século XIX, culminam em Fátima e na afirmação do Reinado de Maria.

A aparição de Lourdes está num pontilhado de aparições que nas noites extremas de nossos dias, são como que uma clarinada do Reino de Maria.

Uns pontos alvos, anunciando que o Reino de Maria virá.

Em cada uma das aparições de Lourdes está presente a ideia da Mediação Universal das graças e do Reinado de Maria.

Isso em Lourdes se pode dizer especialmente por uma causa evidente.

Nosso Senhor poderia ter dado a fecundidade estupenda de milagres que há em Lourdes a um santuário dEle que é o Rei do Céu e da Terra.

Para dar um exemplo: o santuário magnífico consagrando ao Sagrado Coração de Jesus em Paray-le-Monial, onde Nosso Senhor se apareceu a Santa Margarida Maria Alacoque.

Ele poderia perfeitamente fazer com que esses milagres se dessem lá.

Poderia faze-lo em todos os santuários consagrados a Ele.

Mas Ele não quis.

Ele quis que a maior fonte de milagres que houve na História da Igreja e do do mundo, fosse num santuário consagrado a Nossa Senhora.

Em Fátima, Nossa Senhora coroou uma série de gloriosas aparições
que passaram por Lourdes. Por que?
Quer dizer que Ele quis que aquelas curas todas só fossem obtidas sob a égide de Nossa Senhora, depois de uma aparição dEla, como graça dEla, e pedindo a Ela.

Quer dizer, todas essas curas estupendas Ele quis que passassem pelas mãos dEla.

Quis que passassem para que?

Evidentemente para documentar a verdade de fé da Mediação Universal de Nossa Senhora.

Para que?

Para os homens compreenderem bem até que ponto Ela pode tudo.

As piores doenças, os maiores males, os sofrimentos mais horrorosos Ela cura.

Nossa Senhora toma as leis mais inflexíveis da natureza e as elimina.

Nossa Senhora vence tudo mostrando um domínio sobre a natureza, como mais não se pode imaginar.

Nosso Senhor faz isto tudo por meio dEla.

Por que?

Para mostrar que todas as graças vêm por meio dEla.

E a passagem de todas as graças pelas mãos dEla para serem distribuídas, nos ensina que Ela é a Rainha do Céu e da Terra.

E por causa disso, Nossa Senhora nos repassa todas as graças.

Uma cançãozinha religiosa que se cantava no tempo em que havia um resto de piedade, dizia:

Lourdes: na saída da Gruta
Lourdes: na saída da Gruta
“Salve oh Mãe!;

“Salve oh Virgem Santíssima!

“Do universo portento e primor;

“mais esplêndida glória que a Tua,

“só tem Deus, do universo Senhor”. (Porfírio de Aguiar).

A canção é verdadeiramente piedosa a sua conclusão é: mais esplêndida glória que a Tua só tem Deus do universo Senhor.

Quer dizer, Ela tem mais glória do que tudo que está abaixo de Deus.

Nossa Senhora está infinitamente abaixo de Deus.

E tudo quanto está abaixo de Nossa Senhora está incomensuravelmente abaixo dEla.

É o que a perenidade das curas de Lourdes nos diz.


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quarta-feira, 1 de março de 2023

Imagens de Nossa Senhora poupadas milagrosamente pelas tempestades nos EUA

Capa "The Wall Street Journal" 31/10/2012
Capa do "The Wall Street Journal" 31/10/2012
Luis Dufaur
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O blog "Luzes de Esperança" publicou relevante matéria sobre as manifestações extraordinárias de proteção de imagens de Nossa Senhora e de Santo Antônio, durante tempestades que devastaram os EUA.

Embora a matéria não é diretamente sobre Lourdes, é sempre sobre Nossa Senhora.

Para os leitores que já não tomaram conhecimento da matéria, poderá ser de grande interesse, considerando o momento difícil que passou a Gruta de Lourdes durante o recente alagamento.

Imagens de Nossa Senhora milagrosamente poupadas pelas tempestades nos EUA

Dover, New Jersey: a imensa árvore rachou  justo acima da cabeça de Nossa Senhora mas nem a tocou.  "É um milagre dizem os vizinhos"
Dover, New Jersey: a imensa árvore rachou
justo acima da cabeça de Nossa Senhora mas nem a tocou.
"É um milagre dizem os vizinhos"
As tempestades que atingiram a costa leste dos EUA, causaram ingentes danos materiais e também grave perda de vidas.

Porém, a imensidão da capacidade destrutiva desses fenômenos naturais nada foi diante do poder de Nossa Senhora.

É o que pensam, por exemplo, os habitantes da cidade de Dover, no estado de New Jersey, atingidos por uma inesperada tempestade na noite de nove para dez de junho deste ano.

Eles puderam contemplar atônitos uma colossal árvore que rachou e caiu sem causar um arranhão sequer a uma imagem de Nossa Senhora que se encontrava debaixo dela.

Um vídeo produzido pela NBC exibe de diversos ângulos a imagem de Nossa Senhora e o grau de periculosidade da grande árvore caída.

A tempestade danificou residências e carros no bairro, mas a família dona da imagem está certa de que Nossa Senhora salvou suas vidas, pois se a árvore tivesse caído sobre a casa, esta teria sido esmagada.

Técnico eletricista e não crentes não conseguem entender
Técnico eletricista e não crentes não conseguem entender
Seu dono, James Janone, não podia acreditar vendo a árvore derrubada em seu jardim.

Tudo foi embora na queda, mas a imagem ficou incólume.
“É curioso – dizia o técnico eletricista Mike, enquanto consertava os fios da rua –, esta árvore deveria ter caído de qualquer jeito, mas o fez do lado certo para não danificar Nossa Senhora”.
Os vizinhos se reuniram no local e diziam que foi um milagre.

“Foi um milagre”, insistia o vizinho Ed Soto.

Soto contou que ajudou a colocar a estátua naquele local há cinco anos, para ajudar um amigo a abandonar o vício da droga.

“Tivesse tombado de outro jeito, teria destruído a casa”, disse.

Jeff e Patti Taylor não acreditam em milagres, talvez nem sejam católicos, mas, impressionados, diziam: “Há alguém que está nos protegendo lá encima”.

O infernal incêdio que nada pôde contra Nossa Senhora das Graças

No espetáculo de cidade bombardeada, Nossa Senhora é único ponto de referência
No panorama de cidade bombardeada,
Nossa Senhora é único ponto de referência
Foto ABC News.
Bem mais trágico ainda foi o caso verificado no bairro de Breezy Point, na populosa região de Queens, periferia de Nova Iorque, após a passagem da super-tempestade 'Sandy' em 29 de outubro.

A super-tempestade atingiu a cidade de Nova Iorque e a costa leste dos EUA, causando pelo menos 80 mortes e danos materiais estimados em mais de 40 bilhões de dólares.

Estes dados ainda estão sendo revisados, infelizmente, para cima.

Após um dilúvio de água, e de ventos de mais de 130 km/h, um voraz incêndio, provocado provavelmente por um vazamento de gás, transformou o bairro numa imagem do inferno.

Sobrecarregados de tarefas, os bombeiros mal conseguiam atingir os quarteirões afetados pelas chamas.

Pois, paradoxalmente, as ruas estavam inteiramente alagadas.

O incêndio rugiu a noite toda e reduziu a cinzas mais de cento e dez casas. Tudo ruiu.

Ao amanhecer, o espetáculo era o de uma cidade bombardeada, quiçá por uma bomba atômica.

Mas ali, sozinha, íntegra, apenas escurecida pelas labaredas, diante do que foi uma casa da qual se pode discernir a sapata, ficou uma imagem de Nossa Senhora das Graças. As notícias não falam sobre o sucedido com os habitantes.

Uma lição

O bairro ficou reduzido a cinzas. Mas Nossa Senhora das Graças ficou em pé, sozinha.
No bairro reduzido a cinzas, só Nossa Senhora das Graças ficou em pé.
Foto Daily Mail
Podem ainda acontecer muitas coisas extremamente graves nas nossas vidas.

Aliás, Nossa Senhora falou abundantemente disso em La Salette e em Fátima.

Mas Ela é a Rainha junto da qual nada devemos temer.

Junto de Nossa Senhora não só fisicamente, colocando sua imagem no lar ou no jardim.

Mas com o coração bem colado no Imaculado Coração de Maria.

O que equivale dizer, praticando seriamente nossas obrigações de piedade e ajustando nossa vida, nossos costumes e nossa conduta a cada dia.

O inferno das chamas nada pôde nada contra Ela
O inferno das chamas não pôde nada contra Ela. Foto The Washington Times

Fazer isso, primeiro para amar mais e melhor a Nossa Senhora.

Segundo, para que as labaredas e os cataclismos há tanto tempo anunciados pela Mãe de Deus não nos engulam na hora menos esperada.


A imagem de Santo Antônio
Santo Antônio, Breezy Point, Queens, área de Nova Iorque
Santo Antônio, Breezy Point, Queens.
Foto: International Business Times
P.S.: tínhamos concluído a redação deste post, quando recebemos a foto ao lado, também reveladora de uma extraordinária proteção.

A foto foi tirada também em Breezy Point, Queens, área de Nova Iorque.

Trata-se de uma imagem de Santo Antônio, como bem pode se perceber.




Vídeo: Imagens de Nossa Senhora milagrosamente poupadas pelas tempestades nos EUA







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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Lourdes: ininterruptas intervenções de Nossa Senhora

Nossa Senhora de Lourdes, na Gruta das aparições
Nossa Senhora de Lourdes, na Gruta das aparições
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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As intervenções maternais de Nossa Senhora, cautas, desapercebidas aos sentidos humanos, formam uma só intervenção ininterrupta ao longo de toda a história da Igreja.

Porque se não fosse Ela nos ajudar continuamente, continuamente, sem interrupção, um minuto que Ela deixasse de agir nós virávamos poeira. Essa é a verdade.

A Providência costuma agir por meio de causas segundas.

Ela não age por meio de milagres ostensivos, a não ser em circunstâncias muito particulares.

Porém, em Lourdes nós encontramos milagres constantes.

Esta manifestação de milagres contínua, quase que diariamente, quotidianamente é um fato único na história da Igreja.

Às vezes, vários milagres por dia, atestados por certificados médicos, etc., etc., que ninguém ousa contestar.

Uma das grandes alegrias que eu tenho é a seguinte:

Lourdes é dos fatos mais resplandecentes da história da Igreja.

Aliás é uma concatenação esplendorosa e contínua de fatos magníficos da história da Igreja.

E Lourdes é tratada pelos adversários da Igreja exatamente como eles tratam a Igreja.

Quer dizer, ninguém ousa dizer que as curas de Lourdes não são verdadeiras.

Não há uma pessoa que diga: “Está provado que aquelas curas não são verdadeiras”.

Porque está provado o contrário e ninguém tem a coragem de ir lá e dizer: “eu vou provar que tal ou tal fato oficialmente atestado como milagroso, não é milagroso”.

As pessoas silenciam não dizem nada, não contestam, não confirmam, fogem do tema como diabo foge da cruz.

Exceto o caso de Lourdes, os milagres para que a história tome esse ou aquele rumo como.

Doentes e fiéis diante da Gruta de Lourdes
Doentes e fiéis diante da Gruta de Lourdes

Por exemplo, são muito excepcionais na história fatos como o de Constantino com a cruz que apareceu para ele escrito in hoc signo vinces, tu vencerás se ostentares este sinal. Quer dizer que se ele convertesse, então ganharia a batalha, e ele se converteu, etc.

Há uma presunção perigosa de a gente estar achando a toda hora que Nossa Senhora vai abrir as cortinas do céu e se mostrar para fazer o milagre.

Quando São Tomé duvidou, Nosso Senhor mandou ele colocar a mão no seu flanco e ele tocou e viu que era a carne de Cristo de Nosso Senhor, que era o flanco ferido de Cristo e então creu.

E Nosso Senhor disse: “Tomé, tu creste porque viste, bem-aventurados os que não viram mas creram.”

Quer dizer, é bom ter visto, mas o ideal é não ter visto mas ter crido. Isto é a maravilha da coisa.

E esta maravilha tem que ser a regra geral, a gente não deve viver de milagres. 

(Autor: Plinio Corrêa de Oliveira, excertos de conferência de 4/10/91. Não revisto pelo autor)


Acompanhe online o que está acontecendo agora na própria gruta de Lourdes pela Webcam do santuário. 

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

O drama da família de Santa Bernadette
e o milagre de Justin Bouhort

Nos dias das aparições a família de Santa Bernadette tinha caído num tal miséria que toda ela morava numa cela abandonada da delegacia, em condições deploráveis: frio, fome, mal cheiro, etc. E o filho da vizinha desesperada... estava agonizando!!!
Nos dias das aparições a família de Santa Bernadette tinha caído num tal miséria
que toda ela morava numa cela abandonada da delegacia,
em condições deploráveis: frio, fome, mal cheiro, etc.
E o filho da vizinha desesperada... estava agonizando!!!

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








O 11 de fevereiro de 1858 foi um dia de problemas dolorosos para a família de Santa Bernadette, não se diferenciando muito dos outros.

O pai da Santa, Francisco Soubirous, saíra cedo à procura de um ‘bico’. Na casa não havia o que comer.

Após muito tentar, achou um que arrepiou sua honra de dono de engenho: carregar o lixo hospitalar do posto de saúde de Lourdes e queimá-lo fora da cidade, numa gruta onde, por vezes, se guardavam porcos.

O nome da gruta era Massabielle.

Francisco ganhou vinte “sous” (= tostões). Com eles, a engenhosa Louise preparou uma sopa para o almoço da família.

Enquanto Francisco estava fora, Louise, a mãe de Santa Bernadette, que ficara na casa, ouviu os gritos lancinantes da vizinha Croisine Bouhort. Ela a chamava desesperadamente.

Justin Bouhort assistiu à canonização de Santa Bernadette em Roma,  75 anos depois do milagre!
Justin Bouhort assistiu à canonização de Santa Bernadette,
em Roma, 75 anos depois do milagre!
Seu filinho Justin que nascera raquítico, agonizava mais uma vez.

A família, aliás, já costurava as roupas com que na região são enterradas as crianças.

Mas a paciência e o tato materno de Louise, em mais de uma oportunidade impedira o desenlace fatal do bebê.

E naquele dia de privações, Louise fez ainda o prodígio de manter em vida a criancinha doente.

Não muitos dias depois, Croisine Bouhort num outro momento de desespero, tocada pela graça, fugiu correndo com a criança que morria e a imergiu na fria fonte da gruta de Lourdes, enquanto todos tentavam dissuadi-la.

A intuição sobrenatural materna estava certa, e Justin foi um dos primeiros miraculados de Lourdes.

75 anos depois, em 8 de dezembro de 1933, Justin Bouhort, vigoroso horticultor de Pau com 77 anos de idade assistiu, na Praça de São Pedro em Roma, à canonização de Santa Bernadette pelo Santo Padre o Papa Pio XI.

Graças à fé de minha mãe, repetia ele.


Vídeo: O milagre de Justin Bouhort, reconstrução cinematográfica