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  • Pouso Alegre-MG, Brazil
The article intends to present in a general way the situation of contemporary man, whose notion is emptied before the provocations of animalism, on the one hand, and post-humanism, on the other. Who is man really? An animal like any... more
The article intends to present in a general way the situation of contemporary man, whose notion is emptied before the provocations of animalism, on the one hand, and post-humanism, on the other. Who is man really? An animal like any other, or a potential machine to be developed through the enhancement of his capacities? We are facing two worrying phenomena: an absolutization of the biological data in the
case of animalism, making the human being only a specific moment within the animal genus; or else the abandonment of the biological, transformed by the technology that produces the “beyond-man”, in different conditions of existence, in the case of posthumanism.
In any case, these new anthropologies (naturalist and technicist) lose what makes man properly human, that is, what tradition calls spirit or soul (nous, psyché). Without going into details, we wish to indicate the main theses, as well as the reference authors, that characterize both positions mentioned. Attention is also directed to the attempt of re-telling the human as a person, starting from the elements present in the
positions under study, but going beyond their reductionism.
Keywords: Anthropology. Animalism. Posthumanism.
No conjunto dos temas tratados por Lima Vaz, encontra-se aquele do Absoluto transcendente, que pode ser acessado quer por via teorética, quer através de vivências. Neste último caso, está-se diante do fenômeno religioso, cujo elemento... more
No conjunto dos temas tratados por Lima Vaz, encontra-se aquele do Absoluto transcendente, que pode ser acessado quer por via teorética, quer através de vivências. Neste último caso, está-se diante do fenômeno religioso, cujo elemento central não é alguma teoria a ser admitida, nem um ideal ético a se perseguir, mas propriamente uma experiência, a partir da qual ganham sentido as reflexões e os mandamentos que a adesão religiosa pode comportar. A experiência religiosa é uma das modalidades da experiência transcendental, em que se relaciona com o Absoluto não visto de modo apenas formal ou conceitual, mas reconhecido (direta ou indiretamente) como pessoal: Deus. Não se trata tanto de pensar Deus, como se faz na metafísica e na teologia (filosófica ou revelada), mas de entrar em efetiva relação com ele. O artigo apresenta uma panorâmica do pensamento vaziano sobre o assunto.
Este segundo artigo retoma as considerações sobre a concepção vaziana da modernidade e sua crise, que já se começara a fazer no estudo precedente. nos tempos contemporâneos, segundo a proposta de Lima Vaz. Palavras-chave: Crise da... more
Este segundo artigo retoma as considerações sobre a concepção vaziana da modernidade e sua crise, que já se começara a fazer no estudo precedente. nos tempos contemporâneos, segundo a proposta de Lima Vaz.
Palavras-chave: Crise da modernidade. Niilismo. Sentido. Lima Vaz.

This second paper resumes considerations about Lima Vaz's conception intend to proceed and further these issues, as well as deal with the problem of nihilism and the philosophical task of discovering and establishing meaning
This article is the first of two studies aiming to investigate the Lima Vaz’s conception of modernity and its crisis, the emergence of the nihilism in the contemporary age, and also the search of meaning that still remains, because of the... more
This article is the first of two studies aiming to investigate the Lima Vaz’s conception of modernity and its crisis, the emergence of the nihilism in the contemporary age, and also the search of meaning that still remains, because of the human condition, in spite of the actual suspicions about this philosophical activity. This first part studies the description of modernity and its interpretation by Lima Vaz, as the event of the reflux into the man, as a thinking subject, of the ground of meaning. Furthermore, the approach of the crisis of modernity will be initiated.
O De vera religione é a obra agostiniana que assinala a maior maturidade do autor na primeira fase de sua produção, anterior ao sacerdócio, de cunho marcadamente filosófico, bem como a passagem para uma nova fase, mais propriamente... more
O De vera religione é a obra agostiniana que assinala a maior maturidade do autor na primeira fase de sua produção, anterior ao sacerdócio, de cunho marcadamente filosófico, bem como a passagem para uma nova fase, mais propriamente teológica. Não foi escrita segundo os moldes do gênero literário dialógico, como as precedentes, mas seguindo os cânones do gênero exortativo ou protréptico, servindo como um convite dirigido a seus interlocutores-nomeadamente, seu amigo e benfeitor Romaniano, mas também os demais maniqueus e os neoplatônicos-para aderirem ao cristianismo, apresentado como a verdadeira religião, ou seja, a que adora o Deus vivo de modo legítimo. A composição da obra é datável pelos anos 389-390, correspondendo ao período imediatamente anterior à ordenação sacerdotal de Agostinho. A respeito desta obra, o autor escreveu nas Retratações: Escrevi, então, um livro sobre a verdadeira religião, em que se disputa de muitos modos e com grande abundância sobre o único verdadeiro Deus, ou seja, a Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, que se deve adorar com verdadeira religiosidade, e de quão grande misericórdia fosse concedida aos homens na religião cristã por meio de sua economia salvífica [temporalis dispensatio], e como o homem deva ser predisposto ao culto de Deus mediante uma bem definida conduta de vida (Retract. 1,13,1) 2. Tal citação indica os conteúdos e as partes do opúsculo em questão. Com efeito, numa longa introdução, Agostinho se dirige aos neoplatônicos (1,1-5,8) e aos maniqueus (5,8-10,20). Em seguida, vem a parte central da obra, que pode ser distinta em duas sub-partes: na primeira (11,21-23,44), demonstra-se que a verdadeira religião não é a dualista dos maniqueus nem a idolátrica dos pagãos, mas a que adora o Deus vivo, a Trindade santa, e que foi instituída por uma especial atuação divina na história, que Agostinho denomina dispensatio temporalis, expressão traduzida comumente como economia da salvação, cujo centro é o Evento Cristo. A segunda sub-parte (24,45-54,106) trata das vias que a divina providência abriu aos seres humanos para alcançar o mesmo Deus e cultuá-lo: tais vias são a autoridade da fé e a razão demonstrativa. A conclusão da obra (55,107-113) é um convite à adoração de Deus e à renúncia a toda forma de idolatria e vício 3 .
RESUMO O presente artigo quer ser uma primeira aproximação ao pensamento de Vittorio Possenti, filósofo italiano, que propõe uma continuidade da Filosofia do ser para além do horizonte do niilismo contemporâneo, o que se configura como a... more
RESUMO O presente artigo quer ser uma primeira aproximação ao pensamento de Vittorio Possenti, filósofo italiano, que propõe uma continuidade da Filosofia do ser para além do horizonte do niilismo contemporâneo, o que se configura como a "terceira navegação", depois da "segunda navegação" iniciada por Platão. O niilismo europeu quis "libertar" o ocidente da Metafísica, tida como aniquilada pelo criticismo kantiano. Na realidade, a tarefa da Filosofia hoje, segundo o autor, seria preparar uma retomada da Metafísica, de modo que ela possa ter novamente o lugar de destaque que lhe cabe na história da civilização ocidental. Palavras-chave: Filosofia do Ser. Niilismo. Vittorio Possenti. ABSTRACT This paper tries to be a first approximation to the thought of Vittorio Possenti, Italian philosopher, who proposed a Philosophy of being continued beyond the horizon of contemporary nihilism, which is configured as the "third navigation", after the " second navigation " , initiated by Plato. The European nihilism wanted to "liberate" West of Metaphysics, regarded as annihilated by the Kantian criticism. In reality, the task of Philosophy today, according to the Author, would prepare a revival of Metaphysics, so that it may have again the prominence it deserves in the history of Western civilization. Introdução Niilismo: a perda do sentido, a relativização dos valores – este parece ser o horizonte em que se move o atual momento histórico-cultural da civilização ocidental. Numa tal perspectiva, perde totalmente a plausibilidade e a importância uma investigação acerca dos fundamentos da realidade, o que é típico da reflexão metafísica. Donde se pode concluir que passou definitivamente a fase em que a Filosofia indagava pela arché pantón, sendo agora destinada a se contentar com um pensamento fraco que sirva de consolo ao homem condenado a viver sem sentido num mundo igualmente sem sentido. Diante de um diagnóstico tão desanimador, seria minimamente aceitável apresentar a questão sobre um possível lugar da metafísica no corpus philosophicum do futuro? Haveria mesmo um futuro para a Filosofia? Ou ainda: haveria um futuro para a humanidade deixada à mercê do nada? 1 Mestre e Doutorando em Filosofia pela PUC-SP. Professor da Faculdade Católica de Pouso Alegre.
Research Interests:
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O presente trabalho procura analisar a temática da transcendência e da religião no pensamento de Lima Vaz. Parte-se da hipótese de que, diante de uma tomada de consciência cada vez mais aprofundada da crise da modernidade e do niilismo... more
O presente trabalho procura analisar a temática da transcendência e da religião no pensamento de Lima Vaz. Parte-se da hipótese de que, diante de uma tomada de consciência cada vez mais aprofundada da crise da modernidade e do niilismo metafísico e ético contemporâneos, o filósofo brasileiro propõe uma tratativa da transcendência como via de saída do imanentismo moderno e abertura de novos horizontes de sentido para o humano. Isto vem corroborado pela reflexão que, como filósofo cristão, realiza sobre a religião, em suas elaborações teóricas e vivenciais, como espaço em que se podem cultivar as sementes de sentido descobertas na investigação sobre a transcendência em geral. Trata-se de uma investigação no entrecruzamento da antropologia filosófica, da metafísica e da filosofia da religião.
O itinerário do trabalho começa com a rememoração tanto do contexto da modernidade e de sua crise quanto do desenvolvimento histórico da noção de transcendência, adentra-se sua tratativa sistemática através do estudo do homem como ente capaz de ir além de si mesmo, em seu dinamismo espiritual que aponta para um horizonte transcendente, o qual pode ser visto como formal (ser, verdade, bem) e como real (o Absoluto divino). Encaminhar-se a esse horizonte significa fazer metafísica, cujo ponto de partida é a intuição do ser no ato judicativo, a grande descoberta é o ser como actus essendi e o ponto de chegada é o Esse ipsum subsistens, em relação ao qual a analogia é um meio privilegiado de aproximação. Nesse itinerário, a companhia de Tomás de Aquino demonstra-se clarividente e iluminadora. Por fim, o movimento de autotranscedência próprio do espírito humano é visto não somente em sua dimensão de pensamento teorético, mas de experiência religiosa do Absoluto divino que, por sua vez, abre novas perspectivas também à reflexão, pela busca de harmonia entre fé e razão.
O trabalho procura evidenciar a proposta vaziana de um enfrentamento honesto da questão da transcendência, enquanto portadora de uma saída da clausura niilista na direção de um sentido de vida plausível ao homem, entendido como racional e livre.
Palavras-chave: Lima Vaz – transcendência – religião – modernidade – sentido.