Publicidade
Publicidade
31/03/2003 - 16h00
da Folha de S.Paulo, em Angra dos Reis
Todas as iniciativas do governo federal já anunciadas de colocar um conteúdo nacional mínimo nas encomendas da Petrobras garantirão a criação de 30 mil empregos, segundo a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. De acordo com ela, a estimativa leva em conta empregos diretos, indiretos e todo o impacto na cadeia de fornecedores, como a do aço.
Entre os projetos já enquadrados no que ela chama de uma nova política industrial do governo, estão as licitações das plataformas P-51 e P-52 da Petrobras, as novas regras para a quinta rodada de licitações da ANP (Agência Nacional do Petróleo) e o conteúdo mínimo para as compras do projeto de extensão da malha de gasodutos do país.
Para o governo, essa é ''uma questão estratégica'' para impulsionar a geração de empregos e renda. ''Não podemos deixar que uma obra de US$ 1 bilhão não fique no país'', frisa Rousseff.
Aos críticos, Rousseff afirmou que a indústria brasileira é ''competitiva e tecnologicamente avançada'', o que evitará que as licitações tenham seu custo ampliado. Serão, segundo ela, exigidas três premissas da indústria nacional: preço, prazo e qualidade.
No caso da P-51, o conteúdo mínimo nacional exigido é de 75%. Na análise de propostas no leilão de áreas da ANP, o conteúdo nacional terá um peso de 40%.
Somente nas obras dos gasodutos, Rousseff estima que serão criados 10 mil empregos diretos.
A ministra participou hoje do lançamento ao mar do primeiro navio do estaleiro BrasFels (antigo Verolme), depois de dez anos.
O BrasFels é uma joint-ventur entre o estaleiro Keppel FELS, de Cingapura, e o grupo paulista de construção civil Pem Setal, que constituiu a empresa Fels Setal. A nova empresa arrendou por um período de 30 anos o antigo Verolme, de propriedade do empresário Nelson Tanure.
A embarcação lançada ontem é do tipo AHTS (anchor handling tug supply) dará apoio às operações da Petrobras na bacia de Campos.
À cerimônia também estiveram presentes a governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Matheus, e o secretário de Energia do Rio, Wagner Victer.
Rosinha afirmou que a recuperação da indústria naval é um dos pilares do desenvolvimento do Estado do Rio e importante para a geração de empregos na região.
O jornalista Pedro Soares viajou a Angra dos Reis a convite do estaleiro BrasFells
Plataformas com conteúdo nacional devem gerar 30 mil empregos
PEDRO SOARESda Folha de S.Paulo, em Angra dos Reis
Todas as iniciativas do governo federal já anunciadas de colocar um conteúdo nacional mínimo nas encomendas da Petrobras garantirão a criação de 30 mil empregos, segundo a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. De acordo com ela, a estimativa leva em conta empregos diretos, indiretos e todo o impacto na cadeia de fornecedores, como a do aço.
Entre os projetos já enquadrados no que ela chama de uma nova política industrial do governo, estão as licitações das plataformas P-51 e P-52 da Petrobras, as novas regras para a quinta rodada de licitações da ANP (Agência Nacional do Petróleo) e o conteúdo mínimo para as compras do projeto de extensão da malha de gasodutos do país.
Para o governo, essa é ''uma questão estratégica'' para impulsionar a geração de empregos e renda. ''Não podemos deixar que uma obra de US$ 1 bilhão não fique no país'', frisa Rousseff.
Aos críticos, Rousseff afirmou que a indústria brasileira é ''competitiva e tecnologicamente avançada'', o que evitará que as licitações tenham seu custo ampliado. Serão, segundo ela, exigidas três premissas da indústria nacional: preço, prazo e qualidade.
No caso da P-51, o conteúdo mínimo nacional exigido é de 75%. Na análise de propostas no leilão de áreas da ANP, o conteúdo nacional terá um peso de 40%.
Somente nas obras dos gasodutos, Rousseff estima que serão criados 10 mil empregos diretos.
A ministra participou hoje do lançamento ao mar do primeiro navio do estaleiro BrasFels (antigo Verolme), depois de dez anos.
O BrasFels é uma joint-ventur entre o estaleiro Keppel FELS, de Cingapura, e o grupo paulista de construção civil Pem Setal, que constituiu a empresa Fels Setal. A nova empresa arrendou por um período de 30 anos o antigo Verolme, de propriedade do empresário Nelson Tanure.
A embarcação lançada ontem é do tipo AHTS (anchor handling tug supply) dará apoio às operações da Petrobras na bacia de Campos.
À cerimônia também estiveram presentes a governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Matheus, e o secretário de Energia do Rio, Wagner Victer.
Rosinha afirmou que a recuperação da indústria naval é um dos pilares do desenvolvimento do Estado do Rio e importante para a geração de empregos na região.
O jornalista Pedro Soares viajou a Angra dos Reis a convite do estaleiro BrasFells
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice