Skip to main content
Carla Alferes Pinto
  • CHAM — Centro de Humanidades / CHAM — Centre for the Humanities NOVA FCSH
    Colégio Almada Negreiros (CAN), Sala 330 | Universidade NOVA de Lisboa — Campus de Campolide
    1099-032 Lisboa | Portugal
  • (+ 351) 217972151
The volume is an open-access edition: https://run.unl.pt/handle/10362/107648 This book is intended to broaden the understanding of the connection between water and power through a series of case studies, which without being exhaustive,... more
The volume is an open-access edition: https://run.unl.pt/handle/10362/107648
This book is intended to broaden the understanding of the connection between water and power through a series of case studies, which without being exhaustive, will provide information on the great versatility of this subject. This volume is organized in three thematic parts. The first part, with the title “Iconography and Politics”, deals with the use of aquatic iconography and the recreational use of water as an instrument of power.The second part of this volume is entitled “Beyond the Western”, and encompasses three studies that explore the concept and the control of water from America to the Philippines.The book’s third and final part deals with “Celebrations and Music” and compiles studies from an artistic, musicological, and even of marine biology points of view.
The study of Early Modern Iberian footwear is taking its first steps. Both historiography and archaeological research have devoted little attention to this issue and organic remains found in excavation even tend to be discarded. This... more
The study of Early Modern Iberian footwear is taking its first steps. Both historiography and archaeological research have devoted little attention to this issue and organic remains found in excavation even tend to be discarded. This paper will address the results of DRESS project’s questioning about courtly footwear, whose research benefited from a multidisciplinary team that included archaeologists familiar with the assemblages from which it was still possible to recover remains for analysis. The data provided and analysed starts with the study of the footwear evidence found in the Angra D shipwreck (Azores), a 16th century site. However, we soon noticed that this isolated study did not comprehensively provide information on the subject and two other intertidal archaeological sites were added: assemblages from Santa Clara-a-Velha (Poor Clares) Monastery in Coimbra (late 16th and 17th century), situated on the south bank of the Mondego River, and archaeological remains from the Cam...
Artigo inserido no âmbito da realizacao da tese de doutoramento em Historia da Arte, financiada por bolsa FCT (SFRH/BD/63763/2009).
Fundacao para a Ciencia e a Tecnologia (FCT), Fundacao Millennium bcp, Imprensa Nacional-Casa da Moeda
ricas personagens portuguesas de finais do século XVI-inícios do século XVII. Para além da controversa acção religiosa na Índia – pela qual é largamente assinalado mas pouco conhecido (e menos ainda entendido) –, para este interesse... more
ricas personagens portuguesas de finais do século XVI-inícios do século XVII. Para além da controversa acção religiosa na Índia – pela qual é largamente assinalado mas pouco conhecido (e menos ainda entendido) –, para este interesse contribuem os seus muitos sucessos políticos e um destacadíssimo mecenato artístico que se espalha pelas casas agostinhas em Portugal e pela zona de influência do Estado da Índia, com particular incidência na cidade de Goa. Foi a partir do estudo da história da construção dos recolhimentos femininos em Goa que a figura de Aleixo de Meneses foi ganhando destaque, razão pela qual apresentamos estas notas, fundamentais para perceber a personagem mas que apenas afloram a complexidade e patrocínios a ela devidos 1.
O Inventário Artístico do Patriarcado de Lisboa é o mais antigo instrumento museológico de inventariação do vasto e valiosíssimo património da Igreja em Portugal. Concebido por uma equipa de excepção – constituída por Carlos de Azevedo... more
O Inventário Artístico do Patriarcado de Lisboa é o mais antigo instrumento museológico de inventariação do vasto e valiosíssimo património da Igreja em Portugal. Concebido por uma equipa de excepção – constituída por Carlos de Azevedo (1918-55), D. João de Castro (1908-2000) e José Bénard Guedes Salgado (1931- ) – foi resultado de um conjunto de interesses e saberes que encontraram no movimento de renovação litúrgica e artística e na política de formação dos religiosos e de consolidação do papel da Igreja na sociedade portuguesa, desenvolvida durante o arcebispado de D. Manuel Cerejeira, um terreno fértil. Através das biografias técnicas das três personagens mencionadas e do recurso a documentação inédita sobre a Comissão de Arte Sacra do Patriarcado de Lisboa procurarei responder a três questões: o que é o inventário, quem o fez e com que propósito.
Em 1966 saiu o livro A Arte Indo-Portuguesa, da autoria de Madalena de Cagigal e Silva (1920-1984). Surgido num contexto de afirmação nacionalista face aos acontecimentos políticos e diplomáticos que circunstanciaram a sua publicação, a... more
Em 1966 saiu o livro A Arte Indo-Portuguesa, da autoria de Madalena de Cagigal e Silva (1920-1984). Surgido num contexto de afirmação nacionalista face aos acontecimentos políticos e diplomáticos que circunstanciaram a sua publicação, a reconfiguração do indo-português em categoria artística foi o corolário de um processo de afirmação de Portugal através da narrativa que associava a ideia da “heroica gesta descobridora dos Portugueses” aos objetos artísticos. A classificação de objetos artísticos como indo-portugueses surgira no âmbito da realização da exposição Special Loan Exhibition of Spanish and Portuguese Ornamental Art (1881) no South Kensington Museum em Londres. Recebida, utilizada e criticada em Portugal, a adjetivação étnica manteve-se ancorada nas artes decorativas até ser alargada à escultura, no contexto da realização de uma exposição no Museu Nacional de Arte Antiga (1947). O indo-português, largamente dominante quer quanto ao número de peças quer quanto à extensão temporal e territorial que abarcava, foi desde cedo associado aos programas expositivos e museológicos que iam construindo a narrativa da “arte portuguesa”, ainda que produzida em contexto não-europeu, contribuindo, a par com outros objetos, para a consolidação de uma ideia de excecionalidade e primazia histórica e identitária nos territórios transoceânicos da Índia e de África, e que se prolongou bem para além da década de 1960. Neste artigo procura-se reconstruir o percurso de aceitação e afirmação do indo-português no contexto do trabalho desenvolvido pelas equipas dos museus nacionais, concomitantemente com a análise do discurso e dos objetos selecionados para a programação das exposições internacionais que tinham por pano de fundo a representação de Portugal num contexto de afirmação política.

"Art at the service of the empire and the colonies: the contribution of some exhibition and museum programmes to the discourse of territorial legitimacy"
The book A Arte Indo-Portuguesa [Indo-Portuguese Art] by Madalena de Cagigal e Silva (1920-1984) was released in 1966. Having appeared in a context of Portuguese national sentiment due to political and diplomatic events that lead to its release, the reconfiguration of the Indo-Portuguese into an artistic category was the corollary of Portugal’s process of affirmation through a narrative that associated the idea of “the heroic deeds of Portuguese discoveries” to artistic objects. Artistic objects were first classified as Indo-Portuguese in 1881 in an exhibition entitled Special Loan Exhibition of Spanish and Portuguese Ornamental Art (1881) held in London at the South Kensington Museum. Having been brought to Portugal, further used, and criticized the ethnic adjectivisation continued to be associated to the decorative arts until its use was expanded to sculpture, in an exhibition at the Museu Nacional de Arte Antiga (Lisbon) in 1947. Widely dominant both in terms of the number of items and of the time and space it covered, Indo-Portuguese was associated from very early on with the exhibition and museum programmes that built the narrative of a “Portuguese art”, even if produced in a non-European context. Along with other objects, the Indo-Portuguese ones, contributed to the consolidation of an idea of exceptionality, a sense of historical and identity precedent in transoceanic territories of India and Africa, lasting well beyond the 1960s. The aim in this paper was to rebuild the process of acceptance and affirmation of the Indo-Portuguese in the context of the work developed by national museums, and at the same time analyze the discourse and objects selected for international exhibitions, which had as background the political and artistic representation of Portugal abroad.
Research Interests:
"Friar D. Aleixo de Meneses (1559-1617), Augustinian monk, Archbishop, Governor of the Estado da Índia and President of the Portuguese Council in Madrid is still a relatively unknown character of history. My proposal in this article is to... more
"Friar D. Aleixo de Meneses (1559-1617), Augustinian monk, Archbishop, Governor of the Estado da Índia and President of the Portuguese Council in Madrid is still a relatively unknown character of history. My proposal in this article is to put in perspective some personal features of the prelate and emphasize his performance as patron of the arts. Following the apologetic words of Friar Gaspar Amorim, the author of the funerary sermon in homage of the Archbishop read in Cochin in 1618, as well as one of the many letters D. Aleixo wrote to his uncle (the Archbishop of Braga) I will focus specific examples of his wide patronage both in Portugal and in India.

D. frei Aleixo de Meneses (1559-1617), frade agostinho, arcebispo e governador do Estado da Índia e, por fim, presidente do Conselho de Portugal em Madrid é ainda hoje uma personagem relativamente desconhecida da história. Neste artigo proponho, a partir das palavras do sermão fúnebre escrito e lido por frei Gaspar Amorim em Cochim em 1618, contextualizar algumas características da personalidade do prelado e enfatizar a sua actuação enquanto mecenas das artes, quer em Portugal quer na Índia, recorrendo a situações concretas e a exemplos na sua prolixa epistolária, designadamente, a um documento inédito do Arquivo Distrital de Braga.
"
"O Inventário Artístico do Patriarcado de Lisboa é o mais antigo instrumento museológico de inventariação do vasto e valiosíssimo património da Igreja em Portugal. Concebido por uma equipa de excepção – constituída por Carlos de Azevedo... more
"O Inventário Artístico do Patriarcado de Lisboa é o mais antigo instrumento museológico de inventariação do vasto e valiosíssimo património da Igreja em Portugal. Concebido por uma equipa de excepção – constituída por Carlos de Azevedo (1918-55), D. João de Castro (1908-2000) e José Bénard Guedes Salgado (1931) – foi resultado de um conjunto de interesses e saberes que encontraram no movimento de renovação litúrgica e artística e na política de formação dos religiosos e de consolidação do papel da Igreja na sociedade portuguesa, desenvolvida durante o arcebispado de D. Manuel Cerejeira, um terreno fértil.
Através das biografias técnicas das três personagens mencionadas e do recurso a documentação inédita sobre a Comissão de Arte Sacra do Patriarcado de Lisboa procurarei responder a três questões: o que é o inventário, quem o fez e com que propósito.

The Artistic Inventory of the Diocese of Lisbon is the oldest museological tool of inventory ever used in the extended and valuable heritage of the Catholic Church in Portugal. Being the result of a conjugation of ideals and knowledge it was conceived by an exceptional team formed by Carlos de Azevedo (1918-55), D. João de Castro (1908-2000) and José Bénard Guedes Salgado (1931). It also benefits from the movements of liturgical and artistic renovation that were developed inside the Church at the beginning of the 20th century as well as the policy headed by the Archbishop D. Manuel Cerejeira that extol the education of the clergy and the consolidation of the role of Catholic Church within the Portuguese society.
Exploring the biographies of the members of the inventory team and using unpublished documentation I tried to answer three important questions: what is the inventory, who executed it and with which purpose.
"
Research Interests:
Este texto procurará traçar o percurso da Misericórdia de Baçaim, instituída no ano de 1540. Em linhas gerais traçar-se-á a história em torno da concessão aos Portugueses da ilha de Baçaim – situada na costa litoral do antigo reino de... more
Este texto procurará traçar o percurso da Misericórdia de Baçaim, instituída no ano de 1540. Em linhas gerais traçar-se-á a história em torno da concessão aos Portugueses da ilha de Baçaim – situada na costa litoral do antigo reino de Cambaia, a cerca de 70 Km de Bombaim – pelo sultão Bahadur Shah, e as especificidades da mesma. O papel estratégico que a cidade tinha do ponto de vista político-diplomático e o tipo de ocupação fundiária da terra, criaram uma sociedade elitista, o que não raras vezes fez com que a cidade fosse apelidada de «Dom Baçaim».
A Misericórdia suge como uma das suas instituições mais precoces, identificada na esparsa e rara documentação, mas visível nas inúmeras plantas que se conhecem da cidade. Através destes dados documentais, reconstituiremos a (possível) história da instituição, da sua importante igreja e do seu hospital, bem como a sua localização em termos urbanísticos.
Reside, aliás, na localização e identificação da igreja da Misericórdia de Baçaim a grande novidade deste texto. Partindo deste dado, tentaremos fazer a descrição da fachada do edifício a partir de tipologias comuns para o território português e o do antigo Estado da Índia.
Zusammenfassung The Augustinian convent of St. Monica in Goa was the only nunnery created from scratch in the "Estado da Índia". In this essay I would like to mention some episodes that involved the construction of the convent as the... more
Zusammenfassung The Augustinian convent of St. Monica in Goa was the only nunnery created from scratch in the "Estado da Índia". In this essay I would like to mention some episodes that involved the construction of the convent as the cause of politic and religious tension, setting the convent and its community under severe public scrutiny in which artistic images, ritual performances, and words (proclaimed as well as printed) were used in the complex chess game played in Goa. Focusing on events that occurred in the first four decades of the seventeenth century inside the walls of the convent and on contemporary descriptions of artistic images, I will lay stress upon the importance of such objects in the planning of political and religious agenda of the Augustinian Order in the Portuguese Asian Empire.I wish to address issues as simulacrum, circulation of shapes and objects, colonial power, gender, staging of the sacred and the use of artistic objects to convey propaganda image of the Order in India.
Die Geschichtsschreibung zur Niederlassung der Portugiesen in Cochim zeichnet sich eher durch Lücken als erzählerische Kontinuität aus. Obwohl der Ort ein begehrter Handelsplatz war, den die Portugiesen im Jahr 1500 begründeten, führten... more
Die Geschichtsschreibung zur Niederlassung der Portugiesen in Cochim zeichnet sich eher durch Lücken als erzählerische Kontinuität aus. Obwohl der Ort ein begehrter Handelsplatz war, den die Portugiesen im Jahr 1500 begründeten, führten die Einnahme und Eroberung durch die Holländer 1663 zu einem schnellen Verschwinden aus dem Gedächtnis, dem lokalen Gedächtnis und seltsamerweise ebenfalls dem historiographischen, das sich – mit der ehrenwerten und fast ausschließlichen Ausnahme der Arbeiten von José Alberto Rodrigues da Silva Tavims – nur am Rande damit beschäftigt hat, die Errichtung der befestigten Stadt an der Küste Keralas nachzuvollziehen.
Dieses historiographische Desinteresse zeigt Parallelen zur Analyse künstlerischer Produktionen. Die Pionierarbeiten von Hélder Carita stammen aus den 1980er und 1990er Jahren, und sein jüngster Titel Arquitectura Indo-Portuguesa na região de Cochim e Kerala wurde 2008 veröffentlicht. Auf der anderen Seite hat sich auch die Geschichte der deutschen Präsenz auf indischem Gebiet – unter portugiesischer Verwaltung oder auch nicht – auf einige Namen und Begebenheiten konzentriert.
Vor diesem Hintergrund wenig zusammenhängender Geschichtsschreibung und ohne eine Überblicksdarstellung – sei es in Bezug auf die kulturelle und künstlerische Präsenz der Portugiesen in Cochin, sei es in Bezug auf die deutsche Präsenz in Asien – werden einige
geschichtliche Aspekte der Errichtung der Kirche S. Bartolomeu von Cochin erörtert, um damit zum Verständnis ihrer architektonischen Beschaffenheit beizutragen.
Neben den Informationen aus den dokumentarischen Quellen und der Geschichtsschreibung dienen ikonographische Zeugnisse dazu, die Geschichte der Kirche zu erörtern, und zwar die Aufzeichnungen Júlio Simãos (1610, in der Bibliothek Paço Ducal von Vila Viçosa), Manuel Godinho de Erédias (1610, in der Nationalbibliothek von Rio de Janeiro), Pedro Barreto de Resendes (ca. 1635, in der Öffentlichen Bibliothek und dem Distriktsarchiv von Évora) und die von Philippus Baldeus in Ásia Portuguesa veröffentlichten Bilder von Manuel de Faria e Sousa (1666) (Naauwkeurige Beschryvinge van Malabar en Choromandel, 1672).
Bis auf die Ursprünge der portugiesischen Sesshaftwerdung in Cochin zurückgehend, die in Hinblick auf die Persönlichkeit ihres Gründers Afonso de Albuquerque gezeigt werden, wird die Geschichte von der Errichtung bis zur Zerstörung der Kirche nachvollzogen. Dabei haben der Standort im städtischen Geflecht des portugiesischen Cochin und formale Einschränkungen wie auch Zufälligkeiten und Versuche, das Bauwerk zu erhalten, dazu beigetragen, dessen äußere Erscheinung zu verändern.
Übersetzung: Isabel da Silva Francisco

Na escrita da história do estabelecimento dos Portugueses em Cochim há mais momentos de pausa que de fluidez narrativa. Apesar de ter sido um entreposto cobiçado e da presença portuguesa remontar a 1500, o facto de ter sido tomada e saqueada pelos Holandeses em 1633 levou a um rápido desgaste da memória. Memória local mas, mais estranhamente, memória da historiografia portuguesa que pouco se tem dedicado – com a honrosa excepção, e quase exclusiva, dos trabalhos desenvolvidos por José Alberto Rodrigues da Silva Tavim – a compreender a instalação da cidade fortificada na costa do Querala.
Este desinteresse historiográfico tem paralelo no que à análise da produção artística diz respeito. Os trabalhos pioneiros de Hélder Carita datam das décadas de 80 e 90 do século XX e o seu mais recente título Arquitectura Indo-Portuguesa na região de Cochim e Kerala foi publicado em 2008. Por outro lado, também a história da presença alemã em terras indianas – sob administração portuguesa ou não – se tem centrado em alguns nomes e situações.
É neste contexto de produção historiográfica dispersa, sem uma obra de síntese – quer no que diz respeito à presença cultural e artística portuguesa em Cochim quer no que diz respeito à presença alemã na Ásia – que procurámos abordar alguns aspectos da história da edificação da igreja de S. Bartolomeu de Cochim e contribuir para a compreensão das suas formas edificadas.
Recorrendo à informação disponibilizada pelas fontes documentais e pela historiografia, socorremo-nos dos testemunhos iconográficos, designadamente, das plantas de Júlio Simão (1610, na Biblioteca do Paço Ducal de Vila Viçosa), de Manuel Godinho de Erédia (1610, na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro), de Pedro Barreto de Resende (c. 1635, na Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Évora) e dos desenhos publicados na Ásia Portuguesa de Manuel de Faria e Sousa (1666) e por Philippus Baldeus (Naauwkeurige Beschryvinge van Malabar en Choromandel, 1672) para abordar a história da igreja. Fazendo-a recuar aos primórdios da fixação portuguesa em Cochim e ligando-a à personalidade do seu primievo fundador, Afonso de Albuquerque, procurámos estabelecer o percurso cronológico do templo, desde a edificação até à destruição, passando pela localização na malha urbanística da Cochim portuguesa e pela definição dos contornos formais, não esquecendo as vicissitudes e os arremedos de conservação a que foi sujeita e que lhe provocaram modificações na traça.