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Como é feita a seleção das pessoas pesquisadas? |
A escolha é realizada por meio de um processo estatístico baseado nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão oficial responsável pelo levantamento de estatísticas sociais, demográficas e econômicas. Para complementar essas informações, o IBOPE realiza anualmente o Levantamento Socioeconômico (LSE), que além de pesquisar as características dos domicílios para definir a melhor estrutura amostral e a estimativa dos universos pesquisados, também oferece endereços para a composição do painel. Os domicílios entrevistados nesse levantamento servem de base para selecionar quem irá compor o painel de medição de audiência de TV, de forma a representar uma amostra exata da população brasileira. |
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Como funciona a assinatura do software de monitoramento de audiência? |
Através de um contrato de prestação de serviços com vigência de 12 meses. O critério para estabelecer os preços para as emissora de TV é o share de audiência obtido pela emissora no ano anterior. Para as agências, os preços são fixados em função da sua posição no ranking do investimento publicitário. |
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Como funciona o processo de medição de audiência TV? |
Para a medição de audiência nas praças onde é oferecido o serviço regular com peoplemeters, utiliza-se um aparelho eletrônico denominado DIB. Desenvolvido pelo próprio IBOPE, o DIB é conectado ao televisor para que o canal em que ele esteja sintonizando seja registrado automaticamente, assim que o aparelho for ligado. Cada morador deve se identificar acionando um botão numerado, que corresponde ao seu nome. São instalados até quatro peoplemeters por domicílio. A metodologia para medição de audiência de televisão é denominada “Painel” – acompanha um grupo fixo de domicílios ao longo do tempo. Esses domicílios permanecem na amostra por até quatro anos, sendo que 25% do painel (amostra) é atualizado a cada ano. |
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Como funcionam as pesquisas de audiência de TV por assinatura? |
Atualmente o IBOPE mede a audiência de TV por assinatura com a tecnologia peoplemeter para um painel com nove regiões: Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Grande Belo Horizonte, Grande Curitiba, Grande Porto Alegre, Distrito Federal, Salvador, Campinas e Florianópolis. Os dados de audiência de TV por assinatura do IBOPE estão disponíveis desde 2001. Nessa época o painel era composto por duas grandes cidades: Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro com uma amostra de 400 domicílios. Avaliando as necessidades do mercado (veículos e agências de propaganda) e a evolução do meio, o IBOPE ampliou sua amostra ao longo dos anos e hoje tem 860 domicílios nas oito regiões (citadas acima). A escolha de novas praças para o painel de TV por assinatura depende da penetração do serviço em cada praça e também do interesse do mercado (veículos e agências de propaganda) em obter as informações de determinada região. |
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Como o IBOPE Media faz ou qual padrão utiliza para garantir a veracidade dos índices de audiência? |
A exatidão dos números de audiência coletada pelos meters depende dos processos estatísticos e operacionais adotados pelo instituto. O IBOPE segue padrões e normas para aprimorar suas práticas e garantir a qualidade de processos como: controle da amostra instalada, colaboração dos participantes do painel, o processo de coleta de dados, renovação amostral, trabalhos de campo (entrevistadoras, técnicos, instaladores) e controles de manutenção. Esses processos são auditados anualmente pela Ernst & Young, que utiliza padrões internacionais. A auditoria da E&Y é contratada pelos clientes por meio da comissão ABAP-REDES (Associação Brasileira das Agências de Publicidade). A auditoria é realizada desde 2005. |
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Como obter índices de audiência de TV? |
O serviço de medição de audiência de TV é um produto comercializado pelo IBOPE Media para empresas, como emissoras de televisão e agências de publicidade. Para conhecer alguns números de audiência de programas de TV aberta, você pode consultar as Tabelas de mídia neste portal, que disponibilizam alguns dados de audiência gratuitamente. |
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Como uma amostragem pretende representar a audiência nacional de um país heterogêneo como o Brasil? |
O Painel Nacional de Televisão do IBOPE (PNT) não tem intenção de representar um país heterogêneo como o Brasil, e sim reportar o comportamento de audiência das regiões onde está presente (Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Grande Belo Horizonte, Grande Curitiba, Grande Porto Alegre, Grande Florianópolis, Campinas, Grande Vitória, Grande Goiânia, Grande Salvador, Grande Recife, Grande Fortaleza, Grande Belém e Distrito Federal). |
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Desde quando o IBOPE faz medição de audiência? |
O IBOPE foi criado há 70 anos com o intuito fazer pesquisa de audiência de rádio e de consumo de produtos. |
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Divulgação de dados de audiência |
O IBOPE não tem como praxe divulgar audiências para imprensa, exceto as publicações regulares como Top 5, Mídia Dados, Anuário de Mídia, entre outros. No entanto, quando a imprensa entra em contato com nossa assessoria solicitando a verificação de índices, confirmamos as informações, desde que o jornalista nos envie os parâmetros utilizados como praça, período e faixa horária. Com esta prática, procuramos evitar erros nas publicações. |
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É possível mensurar quantas parabólicas há no País? |
É importante enfatizar que a mensuração do consumo de TV em domicílios com parabólicas sempre foi realizado pelo IBOPE e que, a partir de setembro de 2011, passamos a reportá-lo também isoladamente. Segundo estimativas do estudo Levantamento Socioeconômico 2010, estima-se que 8% dos domicílios possuem antena parabólica (1.477.842 domicílios com parabólicas), considerando o universo das 14 regiões pesquisadas pelo IBOPE: Grande Porto Alegre, Grande Florianópolis, Grande Curitiba, Grande São Paulo, Campinas, Grande Goiás, Distrito Federal, Grande Belo Horizonte, Grande Rio de Janeiro, Grande Vitória, Grande Salvador, Grande Recife, Grande Fortaleza e Grande Belém. |
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O que é o peoplemeter? Para que serve? Como funciona? |
O peoplemeter é um aparelho desenvolvido pelo IBOPE, que registra automaticamente as emissoras sintonizadas pelo aparelho de TV do domicílio. Os meters são instalados nos televisores de cada domicílio. Com essa tecnologia, as emissoras assistidas são automaticamente identificadas e os dados são transmitidos ao IBOPE pelo sistema real time para as praças Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Grande Belo Horizonte, Grande Porto Alegre, Grande Curitiba, Salvador, Recife e Distrito Federal e as demais praças recebem o dado no dia seguinte. No peoplemeter, cada indivíduo do domicílio possui uma identificação que permite disponibilizar dados de audiência individual, além da domiciliar. São instalados até quatro aparelhos por domicílios e todas as formas de recepção (VHF, UHF, Cabo, DTH e VCR) são coletadas/registradas. A medição eletrônica com peoplemeter substitui a tradicional metodologia "caderno" como forma de registro do comportamento do telespectador. |
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O que são as pesquisas regulares e as especiais? |
As pesquisas regulares de audiência do meio TV são realizadas pelo IBOPE em 15 dos principais mercados brasileiros: Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Porto Alegre, Campinas, Curitiba, Recife, Fortaleza, Florianópolis, Salvador, Goiânia, Belém, Vitória, Manaus, Distrito Federal e Belo Horizonte, e também para um Painel Nacional de Televisão (PNT). Além dessa pesquisa com caráter regular, são realizadas pesquisas nos demais mercados (cidades) quando há interesse das emissoras locais. Essas medições são chamadas de Pesquisas Especiais e têm seu custo dividido entre as emissoras que assinam e recebem esse serviço. A periodicidade para a realização da Pesquisa Especial é estabelecida em comum acordo com as emissoras contratantes. Nos últimos anos, temos realizado de 2 a 4 rodadas por ano nos mercados solicitantes. |
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Por que a audiência das TVs no Brasil vem caindo? |
Na verdade a audiência de TV no Brasil não tem caído, pelo contrário, tem aumentado. Nos últimos 10 anos, a audiência do total de domicílios que assistem TV, por exemplo, aumentou de 31,85%, em 2001, para 33,86%, em 2011. O que observamos é uma tendência de consumo simultâneo dos meios. |
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Por que é raro conhecer um peoplemeter em casa? |
A composição do painel é sigilosa, para que se mantenha a imparcialidade dos dados coletados. Então, o correto é mesmo que não se conheça quem são as pessoas que possuem peoplemeter em suas casas. Outro ponto importante a esclarecer é como escolhemos essas pessoas, ou seja, por meio de um processo estatístico baseado nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão oficial responsável pelo levantamento de estatísticas sociais, demográficas e econômicas. Para complementar essas informações, o IBOPE realiza anualmente o Levantamento Socioeconômico (LSE), que além de pesquisar as características dos domicílios para definir a melhor estrutura amostral e a estimativa dos universos pesquisados, também oferece endereços para a composição do painel. Os domicílios entrevistados nesse levantamento servem de base para selecionar quem irá compor o painel de medição de audiência de TV, de forma a representar uma amostra exata da população brasileira. |
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Por que existem tantas divergências entre as emissoras na hora de divulgar seus índices de audiência? Esses números que elas divulgam não correspondem aos números reais? |
Por várias razões, por exemplo, parâmetros diferentes utilizados na geração dos dados. A emissora “A” pode passar para imprensa a audiência de seu programa em uma determinada terça-feira, enquanto que a emissora “B” utilizou a media de audiência deste mesmo programa para quatro terças-feiras. O IBOPE reforça que é importante checar com a fonte para que o jornalista não corra o risco de divulgar um dado errado. |
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Qualquer um pode adquirir ou é necessário ser uma emissora de TV para isso? |
O serviço é comercializado exclusivamente para empresas. Os clientes são principalmente emissoras de televisão, agências de propaganda e anunciantes. |
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Um ponto de IBOPE equivale a quantas pessoas? E domicílios? |
Isso dependerá do tamanho do universo de cada praça. Um ponto de audiência equivale a 1% do universo pesquisado, seja total de indivíduos ou total de domicílios. Dessa maneira, temos que diferenciar dois tipos de audiência: a individual e a domiciliar. Na audiência individual, um ponto quer dizer que 1% dos telespectadores estava assistindo a determinado programa. Por outro lado, na audiência domiciliar, um ponto refere-se a 1% das casas que estavam assistindo a um determinado programa. Como o universo da pesquisa varia, um ponto de audiência em uma praça X não equivale ao mesmo número de telespectadores representados por um ponto de audiência em uma praça Y. Em São Paulo, em 2011, por exemplo, foram pesquisados 5.823.590 domicílios e 18.352.043 indivíduos, portanto, um ponto de audiência equivale a 183.520 pessoas e 58.235 lares assistindo a um programa específico. |
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