Eunice Weaver: diferenças entre revisões

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Em [[1935]], obteve do então presidente da República, [[Getúlio Vargas]] a promessa de auxílio oficial para a obra, no montante do dobro do que ela conseguisse arrecadar junto à sociedade civil. Com esse acordo, Eunice dedicou-se a viajar por todo o país, divulgando a campanha da Federação das Sociedades de Assistência aos Lázaros e Defesa contra a Lepra.
 
Fundou o Educandário Eunice Weaver no dia 12 de fevereiro de 1942 em Belém do Pará, bairro da Pratinha 1. Centenas de crianças filhas de hansenianos passaram grande parte da vida reclusas como em um orfanato. Eram apartadas do convívio social normal, muitas sofreram maus-tratos, abusos sexuais e, sem que soubessem o motivo, recebiam medicação forte para dormir. O resultado, na maioria das vezes, foram sequelas mentais e emocionais.
 
O apoio veio em 1935, do presidente Getúlio Vargas. O chamado ‘Pai dos Pobres’, foi quem institucionalizou o tipo de atendimento que se tornaria comum aos hansenianos. Afastados da sociedade, escondidos como se estivessem em um campo de concentração. Historicamente Vargas foi um simpatizante de ideias nazistas.
 
Era uma história repetida. Assim que dava à luz, a mãe perdia a criança, levada para o Educandário Eunice Weaver, próximo à Base Aérea de Belém, sem sequer ter dado uma gota de leite ao rebento.
 
O espaço era administrado por freiras que se retiraram do Educandário em 1992, sem recursos e sem convênios com o Estado as portas do Educandário foram fechadas. O longo corredor de jambeiros que saudava os visitantes logo foi tomado por mato, que com o crescimento da população e a falta de moradia, o terreno foi invadido e hoje abriga várias famílias. A outra parte do espaço do Educandário, hodiernamente, se transformou no que agora é a E.E.E.F e M Eunice Weaver.
 
Foi a primeira mulher a receber, no país, a [[Ordem Nacional do Mérito]], no grau de Comendador (Novembro de [[1950]]), e a primeira pessoa, na [[América do Sul]], a receber o [[troféu Damien-Dutton]].<ref name=":0" /> Publicou a "Vida de Florence Nightingale", "A Enfermeira" e "A História Maravilhosa da Vida". Representou o Brasil em inúmeros congressos internacionais sobre a hanseníase, tendo organizado serviços assistenciais no [[Paraguai]], em [[Cuba]], no [[México]], na [[Guatemala]], na [[Costa Rica]] e na [[Venezuela]].