A Avenida Afonso Pena não possui nada de especial. É a via central em que estão localizadas as principais empresas, bancos, restaurantes e o maior shopping center de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Ali também fica o estacionamento Fênix. Mas esse empreendimento também não possui nada de especial.
Semanas atrás, numa tarde de domingo, cerca de 70 pessoas se reuniram no parque Ichon Hangang, em Seul, na Coreia do Sul, para não fazer absolutamente nada. Não havia nenhum smartphone no horizonte. Ninguém mandando mensagens ou tirando selfies. Nenhum ser apressado, ansioso ou correndo.
Em meados de 2015, o telefone celular do cantor sertanejo Marciano tocou. Do outro lado da linha, estava o cantor Sorocaba, ele mesmo, o da dupla Fernando & Sorocaba. O motivo do contato era uma ousada proposta de parceria, uma turnê que unisse, no mesmo palco, Milionário & Marciano. Sim, uma espécie de pout-pourri do sertanejo unindo as metades de duas duplas icônicas do gêneros: um pedaço de João Mineiro & Marciano, e outra metade de Milionário & José Rico.
Existe um momento decisivo definitivo na busca pela verdadeira libertação culinária? Em que momento a inovação gastronômica passa de um avanço sem precedentes a um sonho horrível e entediante? Quantas comidas podem ser tingidas com as cores do arco-íris antes que uma sociedade digna entre em colapso?
Na primavera de 1959, Lou Reed (1942-2013), então com 17 anos de idade, entrava em uma sala de operações no Creedmore State Psychiatric Hospital, em Long Island, próximo a Nova York, para dar início a uma série de tratamentos de eletrochoque. "A última coisa que viu antes de perder os sentidos foi uma ofuscante luz branca", conta o jornalista e escritor Victor Bockris, autor de "Transformer - A História Completa de Lou Reed", recentemente lançado no Brasil pela editora Aleph.
Nos últimos dias, o frio deu as caras na cidade de São Paulo. Porém, para quem dorme pelas calçadas e pelos viadutos, ele é ainda mais impetuoso. De acordo com o Censo da População em Situação de Rua divulgado este ano, existem 15.905 pessoas vivendo nessas condições pela capital.
Cerca de 100 pessoas estão reunidas em frente ao estande da Shure, uma empresa de microfones. Todos aguardam para ver um pocket show da carioca Aline Barros, uma das cantoras mais famosas do Brasil, dona da marca de 10 milhões de discos vendidos e de quem, talvez, você jamais ouviu falar.
Depois de vencer praticamente todos os torneios internacionais, um grupo de caras de Novi Sad, na Sérvia, se estabeleceu como uma potência no mundo do basquete 3 contra 3. Fomos até lá para ver como eles vivem, como treinam e como é a glória (ou a completa falta dela) de ser o melhor time de basquete de rua do mundo.
Muhammad Ali já era hip-hop antes do hip-hop existir. Ele é o pai do hip-hop. Um dos homens que a jovem geração do hip hop assistia enquanto formava a noção do que era ser homem. (Os pais do hip hop são muitos —eu incluiria Malcolm X, Richard Pryor, James Brown e Bruce Lee na lista, mas a história deles fica para outro dia.)
Cada vez mais nos últimos dez anos, turistas têm viajado para a Amazônia para conhecer um dos elixires mais notórios da região: a ayahuasca. Na selva, a mistura de plantas é o "vinho da alma" ou o "vinho dos mortos", dependendo de para quem você perguntar. Nos EUA, essa é uma droga classe 1. A bebida foi popularizada como uma experiência alucinógena capaz de mudar a vida das pessoas –um barato sem comparação.