Por G1 Campinas e Região


Médica Angela von Nowakonski tinha 67 anos e morreu por novo coronavírus — Foto: Reprodução/Facebook

Morreu na sexta-feira (17), por novo coronavírus (Sars-CoV-2), a médica patologista Angela von Nowakonski, em Campinas (SP). Aos 67 anos, Angela atuava em dois laboratórios particulares de análises clínicas da cidade. A profissional trabalhou como docente na Unicamp por cerca de 30 anos.

O engenheiro agrônomo Gustavo Henrique Von Nowakonski, sobrinho de Angela, informou que a médica estava internada havia cerca de duas semanas no Hospital PUC-Campinas e faleceu na noite de sexta-feira. Segundo o engenheiro, de 35 anos, a tia fez o teste para Covid-19 e o resultado foi positivo.

O G1 procurou o Hospital PUC-Campinas, que afirmou não poder passar informações sobre os pacientes.

Aposentada após trabalhar por 30 anos no Departamento de Patologia Clínica da Unicamp, Angela seguia na ativa em dois laboratórios de Campinas. Um deles, Ramos Medicina Diagnóstica, publicou nota de pesar no Facebook para lamentar a perda da funcionária.

"Perdemos uma grande amiga e mestra, e a Medicina de Campinas perde uma grande profissional. Nossos sinceros sentimentos à família", comunicou a instituição.

Uma das fotos postadas por amigos para homenagear a médica Angela von Nowakonski. — Foto: Reprodução/Facebook

Natural de São Paulo, Angela se mudou na década de 70 para Campinas para estudar medicina na Unicamp. Formou-se, mas não deixou a cidade. Profissional de saúde ativa e carinhosa, a médica colecionava colegas e alunos entre seus amigos. Muitos postaram homenagens nas redes sociais.

Angela possuía leucemia, que estava controlada havia cerca de 15 anos, segundo a família. Além disso, era diabética e tinha problemas cardíacos. Deixa dois sobrinhos.

"Tratava todo mundo com muita consideração. Teve muitos residentes, ensinou muito gente, deu aula para muita gente, era completamente caridosa e amorosa com todas as pessoas possíveis, próximas e não próximas a ela. Tinha um coração enorme", descreveu o sobrinho.

"Até hoje é referência na Unicamp, no centro de patologias clínicas. Inclusive pessoas da área de patologia me ligaram para me dar os sentimentos. Era uma referência em diversos aspectos", completou.

Formas erradas e corretas de usar máscara de proteção contra o coronavírus — Foto: Arte/G1

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