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Maria Adelaide Amaral encontra na Serra da Cantareira um lugar para dedicar-se aos amigos e à escrita

Categorias: ARQUITETURA E URBANISMO, DECORACÃO E JARDINAGEM, ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Dos ambientes íntimos de seu refúgio, Maria Adelaide Amaral avista o por do sol e os contornos da serra. Ampla, mas não grandiosa; contemporânea, mas doce e intimista; decorada com personalidade, mas ao mesmo tempo simples, a casa da teatróloga, dramaturga e escritora portuguesa foi projetada pelo seu filho Rodrigo Amaral e sua nora, Carina Pederzoli, ambos arquitetos e vizinhos do imóvel que fica em um condomínio na Cantareira. 

(Foto: Divulgação)

Depois da reforma, é possível ver o por do sol e os contornos da serra (Foto: Divulgação)

Rodrigo mora na serra desde 1995; no ano seguinte, conheceu Carina, que é da região. Casaram-se em 1998, quando já tinham parceria em um escritório de arquitetura em Mairiporã. Em 2001, Carina ficou grávida. “Foi aí que minha mãe decidiu que queria também uma casa na Cantareira”, conta Rodrigo. Maria Adelaide comprou o lote vizinho ao do filho, de 1.200 m², e pediu-lhe um projeto. “Fizemos um bem contemporâneo. Um cubo branco, com volumes interligados, cheio de vidros e aberturas”, lembra Rodrigo. “Ela odiou”, emenda Carina.

A sogra, segundo ela, queria uma casa mais romântica, com madeira e telhado. “Então, desengavetamos um projeto de 1998. Uma casa absolutamente quadrada, que abraça uma varanda no térreo, com telhado em 45°, em forma de asa delta. Ela gostou e fez poucas exigências: que sua morada recebesse muita luz, que fosse cercada por verde, que tivesse vidro e madeira e um quarto de hóspedes”, recorda Rodrigo. “Concordamos e ela não mexeu em mais nada, mas nós, sim”, admite Carina. 

A casa, segundo a dupla de arquitetos, é um quadrado perfeito composto por quatro módulos de 3 m x 3 m cada lado, coberto por um telhado em diagonal. Do projeto original, eles mantiveram a varanda, a partir da qual os módulos se distribuem. Com uma fachada de alvenaria que dá para a rua, a arquitetura da casa, na verdade, se revela na parte de trás, com a varanda se tornando a entrada principal e o ponto de união da morada – abraçada por vidro e madeira.

O térreo, que acolhe a área social, é todo integrado. A varanda dá acesso à cozinha americana de um lado e ao living de outro. Dentro, tudo também é um espaço só. A cozinha fica aberta para todo esse grande salão e, curiosidade: lareira e churrasqueira são uma única caixa incrustada no vidro. 

Uma malha de madeira cumaru, vista de quem está do lado de fora, domina o interior do projeto. No centro do living, um pilar de 9 metros vai do piso até o teto e sustenta as vigas. Uma escada em L leva ao piso superior. Mas só o hall de entrada e uma parte do estar têm pé-direito duplo, já que o espaço reservado ao home theater da escritora tem como teto o assoalho do escritório. 

A área íntima abriga a suíte de Maria Adelaide (nos fundos), a de hóspedes (em uma espécie de mezanino) e o próprio escritório. Este e os demais aposentos são interligados por uma varanda superior, com vista para a piscina e para a Serra da Cantareira.

“Fomos muito econômicos no uso de materiais. Aqui tem cumaru, ipê, tauri e peroba-rosa. Além disso, usamos vidro e, no piso, cimento queimado. A alvenaria só está presente nas divisórias para fechar lugares muito íntimos, como quartos e banheiros, e na fachada”, explica Rodrigo.  

INFORMAL COMO ELA - A decoração foi feita um pouco pelos arquitetos, um pouco por Maria Adelaide. “A casa é informal como ela”, afirma a nora. Na cozinha, ladrilhos hidráulicos estão em uma faixa no piso e em um mosaico na parede atrás do fogão a lenha. Objetos pessoais pontuam aqui e ali. Nas paredes, o gosto por cinema – pôsteres de filmes antigos, fotos em preto e branco de Groucho Marx, Audrey Hepburn, Al Pacino e Frank Sinatra e várias reproduções de Tarsila do Amaral, lembrança da minissérie Um Só Coração, da Globo.  

Rodrigo e Carina desenharam as mesas da varanda (duas com 12 lugares cada uma) e, apesar de o lugar ser aberto, instalaram ventiladores no teto. Sofás, estante e guarda-comida vieram da Tok&Stok, mas a mesa de refeições foi presente de uma amiga querida da escritora.

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