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Mundo | 27.06.2007

Alemanha faz balanço positivo de sua presidência da UE

 

A três dias do encerramento da presidência alemã da União Européia, a chefe de governo e o ministro das Relações Exteriores fizeram balanços positivos do papel da Alemanha à frente do bloco.

 

O governo alemão fez um balanço positivo de sua presidência da União Européia. Nos últimos seis meses, foram estabelecidas as bases para um "novo futuro conjunto da Europa", disse a chanceler federal alemã, Angela Merkel, em seu pronunciamento diante do Parlamento Europeu em Bruxelas, nesta quarta-feira (26/06).

 

"Está superada a fase da estagnação e da falta de coragem. A confiança na União Européia foi reconquistada", acrescentou a chefe de governo da Alemanha. Sobre as recentes discordâncias com o governo polonês, Merkel disse que, para o governo alemão, a vizinha Polônia tem o mesmo peso que a vizinha França. Ela prometeu esforços para a normalização das relações bilaterais. Muitos deputados a aplaudiram de pé no final de seu discurso.

 

Uma tarefa extremamente complicada acabou se tornando um sucesso para a Europa, disse o presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, que elogiou "Merkel e toda a sua equipe" por "todos os êxitos do primeiro semestre".

 

Evitado o recuo de uma geração

 

A UE "teria recuado uma geração no processo de integração" sem o acordo da reunião de cúpula de 21 e 22 de junho, que pôs fim à crise institucional, afirmou o ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, ao destacar os méritos da presidência alemã em Berlim nesta quarta-feira.

 

O acordo obtido em Bruxelas permitirá à presidência portuguesa da UE, que se inicia no próximo dia 1º de julho, iniciar uma conferência intergovernamental para a redação do tratado, que deve ser aprovado até o final do ano e entrar em vigor no primeiro semestre de 2009.

 

Decisões importantes em três cúpulas

 

A presidência alemã foi marcada por três momentos importantes: o encontro de cúpula de março em Bruxelas, que aprovou medidas contra as alterações climáticas; a cúpula comemorativa dos 50 anos da UE em Berlim, no mesmo mês, e o encontro de cúpula encerrado na madrugada de sábado passado, na capital belga, que concluiu as negociações para a reforma do tratado europeu.

 

Steinmeier admitiu problemas nas relações entre a UE e a Rússia no tocante ao Kosovo e ao Oriente Médio. Também não obtiveram êxito suas iniciativas na Líbia pela libertação de cinco enfermeiras e um médico palestino, acusados de contaminação de crianças com o vírus da aids.

 

Outro relativo fracasso da presidência alemã foi não ter conseguido fazer progredir o processo de paz entre israelenses e palestinos, apesar de Berlim ter conseguido reativar as negociações do Quarteto para o Médio Oriente (Estados Unidos, ONU, Rússia e UE) em janeiro. (rw)

 
 

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