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Serra da Cantareira é monitorada por satélite

A Serra da Cantareira ganhou um sistema de monitoramento por satélite que permitirá mapear em tempo real os locais em que há suspeita de ocorrência de crimes ambientais. Desde dezembro, o projeto-piloto está sendo testado no comando da Polícia Ambiental (PA), na Capital. A instituição é responsável pelo monitoramento e preservação do patrimônio florestal paulista, identificando áreas de risco na manutenção do meio ambiente. A fase de testes será realizada durante todo o ano. “Se aprovado, será expandido para outros estados”, diz o capitão Marcelo Robis Francisco Nassaro, porta-voz da Polícia Ambiental.

Para operar o sistema, quatro profissionais que trabalham na sala de monitoramento, na sede da Polícia Florestal, passaram por 30 dias de treinamento no Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe). “A ideia é que esta sala seja descentralizada. Cada batalhão das 16 companhias da Polícia Ambiental terá sistema próprio que vigiará a sua área. A sala de monitoramento do comando terá um equipamento para controlar e monitorar toda o sistema”, informa o capitão Robis, acrescentando que a ferramenta é fundamental para o trabalho de campo, “pois permitirá aos agentes deslocamento preciso no acompanhamento das investigações. A viatura que estiver mais próxima da ocorrência atenderá o chamado acompanhada de toda a tecnologia. O policial terá um notebook com todas as informações necessárias para verificar se o local está regularizado. Por meio de e-mails ou dados de voz, ele poderá pedir, inclusive, ajuda em caso de acidentes”, explica Robis.

Pontos de alagamento

O sargento Robinson Fernandes Cordeiro diz que o novo aparelho foi além do que imaginava ao utilizar o Google Maps e o software Spring. Este último é gratuito e é utilizado para o geoprocessamento (localização, extensão territorial, divisão política, hidrografia e impactos ambientais). A sargento Edjane Pavesi, formada em Geografia e especialista em geoprocessamento e em cartografia, diz que o sistema facilita a operação. “Agora, podemos trabalhar e atuar nas áreas com problemas ambientais com mais precisão”, frisa. 

O sistema de monitoramento ainda em fase de testes chamou a atenção de autoridades do Pará e Minas Gerais. “Elas estão interessadas no equipamento, já que esses locais passam por constantes degradações no meio ambiente,” informa Robis. A Polícia Ambiental está trabalhando em conjunto com a Prefeitura de São Paulo (por meio das subprefeituras), Secretaria do Meio Ambiente e Defesa Civil para ajudar a população que reside nos jardins Romano e Pantanal, na Capital paulista. Estes bairros estão localizados em áreas de proteção ambiental da várzea do Rio Tietê. “Estamos trabalhando para acabar com velhos problemas da região – invasão de áreas de risco, loteamentos clandestinos, construção irregulares ou mesmo caçambas que jogam lixo ou entulho nas proximidades. A PA instalou, inclusive, vários pontos de bloqueio “para evitar que a situação piore ainda mais”, ressalta Robis.

Sessenta anos em defesa do meio ambiente

Fundado em 1949 por meio de decreto estadual previsto no antigo Código Florestal, o Comando de Policiamento Ambiental é a maior instituição direcionada à proteção do meio ambiente da América Latina. Promove ações de educação ambiental, policiamento (via carro, barco, a pé ou de avião) e realiza patrulhamento rural. Dispõe de 2,2 mil policiais efetivos e 502 viaturas prontas para operar. Em 2009, foram lavrados 1 milhão de boletins preventivos, 90 mil atendimentos e 12,5 mil autuações por infração. Prendeu 290 pessoas em flagrante, apreendeu 507 armas e realizou 16.326 atividades de educação ambiental.

Hoje, o profissional que trabalha na Polícia Ambiental conta com a segunda edição do Manual de fundamentos – volume fauna silvestre, que reúne espécies encontradas em São Paulo, permitindo a rápida identificação das características de cada animal. De acordo com a PA, os principais animais apreendidos no Estado são o canário-da-terra e o sagui-de-tufos-brancos (natural do Nordeste). “Essa espécie, considerada invasora, conseguiu procriar-se nas áreas paulistas”, informa Robis.

2 Comentários para Serra da Cantareira é monitorada por satélite

  1. anderson mendes

    29/03/2010 em 23:18

    desculpe o que eu vou falar
    mas tem muito lugares sendo completamente destruindo pela as pessoas que mora perto da serra onde esta acabando com tudo.
    A nossa serra esta ficando cada vez mais degradada na região perto do peri alto

  2. Sandra

    06/05/2010 em 20:40

    Boa noite

    Venho aaqui salientar ao que já sabido a todos, que na serra da cantareira exatamente nos bairros próximos ao velhão complexo gastronomico turistico encontra-se invadido, materias já foram apresentadas pela rede globo,porém as invasões continuam a todo vapor, só preciso saber onde fica a lei de manaciais, sinceramente a policia ambiental pouco faz para combate ocupação irregualar do jardim samambaia I e jardim samambaia II, só pergunto para onde vai todo o esgotamento sanitario desta regiao, pois que a empresa SABESP não atende a regiao.Então todo o esgotamento sanitario fica in natura e, pior a população de 9 milhões de habitantes que são abastecidos com a mesma agua.

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